tag:blogger.com,1999:blog-5196475757313179184.post6341968255464877290..comments2015-08-23T22:43:20.565-03:00Comments on Blog do João Vergílio: TrailerJoão Vergíliohttp://www.blogger.com/profile/03819627150956055637noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-5196475757313179184.post-69879916778965983872011-11-28T22:44:11.818-02:002011-11-28T22:44:11.818-02:00Entendi perfeitamente, Rodrigo. Só resolvi pegar a...Entendi perfeitamente, Rodrigo. Só resolvi pegar a sua deixa e desenvolver um pouco. <br /><br />Abraço.João Vergíliohttps://www.blogger.com/profile/03819627150956055637noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5196475757313179184.post-86887776872052956132011-11-28T19:18:51.263-02:002011-11-28T19:18:51.263-02:00Professor,
Não me entenda mal, como eu disse não ...Professor,<br /><br />Não me entenda mal, como eu disse não estou no comentário advogando a posição de Arendt e muito menos a favor desses nossos clichês que o senhor bem aponta na resposta concedida.<br />A minha intenção era mais simples. Não era de oposição, mas sim de instigação. Pensei em algo que poderia provocá-lo, muito mais que algo que pudesse contrapô-lo. Provocá-lo apontando para uma questão sobre os princípios da ação que ocorre dentro da nossa Universidade.<br />Em geral, nestes seus apontamentos sobre a ineficácia do movimento estudantil somos plenamente concordantes.<br /><br />Voltarei sempre. Cheers!Rodrigonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5196475757313179184.post-33962658491543351632011-11-28T18:23:14.629-02:002011-11-28T18:23:14.629-02:00Rodrigo,
Obrigado por essa linda reflexão.
Nem a...Rodrigo,<br /><br />Obrigado por essa linda reflexão.<br /><br />Nem a política pode ser completamente inovadora (a não ser quando é ruptura completa, e deixa por isso mesmo de ser política), nem a educação pode ser completamente conservadora (no mínimo, ela envolve a tradução criativa e transformadora da palavra de quem ensina nos ouvidos de quem aprende). Por via de regra, ocorre justamente o contrário. A política TENDE a ser conservadora, pois envolve uma acomodação negociada com uma ordem dada de antemão. (Fernando Henrique e Lula conhecem o fenômeno de perto...) A educação, por outro lado, tende a ser mais livre para ousar, para buscar possibilidades de mudança. <br /><br />O que está acontecendo aqui na USP nestes últimos tempos é uma inversão completa dessa ordem de coisas. A política sindical dos professores e a política estudantil trancaram-se num exercício escancaradamente regressivo. Nem mesmo espertezas assembleístas, que ACABARAM com a credibilidade do movimento estudantil durante mais de quinze anos, foram deixadas para trás. Vocês parece que decidiram exumar todos os cadáveres, um a um. Vocês reclamam da eleição direta para reitor, Rodrigo, e eu também reclamo (com as ressalvas que fiz rapidamente num post anterior, e com outras, mais específicas, que farei num futuro). Mas vou lhe dizer uma coisa. Perto das eleições para a UNE, as eleições para reitor são um verdadeiro banho de democracia. Perto de votações por mãos levantadas, em assembléias como a da História, na qual se decidiu a invasão da Reitoria, as "eleições" para Reitor até que se tornam palatáveis. Recuperem a história destes últimos vinte anos. Que novidade vocês estão introduzindo? "Fora PM"? <br />Quanto ao local, Rodrigo, eu posso lhe dizer uma coisa. Cederia com PRAZER, com ADMIRAÇÃO, com todo o meu apoio parte do espaço da minha aula para que os alunos fizessem as suas reuniões e discutissem os seus problemas. Mas vocês vêm com essa mitologia da GREVE, do piquete... Minha Nossa.. O que é isso? É isso que você chama de "coisa nova e imprevista"? Nova certamente não é. E só é imprevista no sentido em que um Gordini passando pela rua também é.<br /><br />Volte sempre. Um prazer conversar com você. Cheers.João Vergíliohttps://www.blogger.com/profile/03819627150956055637noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5196475757313179184.post-77552212199374475622011-11-28T17:55:27.363-02:002011-11-28T17:55:27.363-02:00Boa tarde professor,
A questão é pertinente e eu ...Boa tarde professor,<br /><br />A questão é pertinente e eu apenas gostaria de indicar uma perspectiva que poderia enriquecer a visão sobre a conjuntura. Para tanto eu cito:<br /><br />"A aprendizagem volta-se inevitavelmente para o passado, não importa o quanto a vida seja transcorrida no presente". (ARENDT, A crise na educação)<br /><br />"A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum". (Ibid.)<br /><br />Não advogo exatamente a posição de Arendt, mas me inspiro nela para questionar se poderíamos, com efeito, realizar um acréscimo entre coisas que possuem certa distinção de natureza, quer dizer, como a ação política de inovação poderia ter seu acontecimento no local próprio da ação educadora de conservação?<br />É evidente que o local material não é o problema. Nossas salas de aula (as lousas, as cadeiras, as janelas e o concreto) não impedem elas mesmas do ato político, justamente o contrário. Sendo assim, o problema seria a própria aula, o próprio professor.<br />Portanto, não seria propriamente o ato acadêmico, pela perspectiva apresentada, o respeito pela tradição que fundou o tipo de manifestação que os alunos utilizam? E, também, valeria a pena (não que o senhor tenha feito isso, tenho plena consciência da sua participação produtiva com suas reflexões) expulsá-los desse "mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, e... arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista"? Na última instância, não seria necessário que o espaço conservador (no sentido de resguardar a tradição) concedesse permissão à vontade de inovar que possui um ato político?<br /><br />Agradeço a sua atençãoRodrigonoreply@blogger.com