terça-feira, 29 de novembro de 2011

Contraponto

Nosso colega Flávio Pereira mandou-nos uma defesa articulada da posição daqueles que apóiam a greve. Achei interessante publicá-la como post, sem fazer alteração nenhuma no texto original. É importante termos acesso simultâneo aos dois pontos de vista, para compará-los. 

O cadeiraço simboliza que as aulas não se restringem as salas, mas fora dela onde ocorrem fatos correlatos com a sala de aula. Então, nesse momento do cadeiraço, a aula ocorre em outro lugar e com outro tema. O tema é o que é publico e privado na universidade? Por que o reitor escolheu a PM e não outras medidas? Por que o Conselho Universitário tem essa organização? Podemos mudar essa organização? O que é republicanismo? O que é democracia? Esses são alguns dos novos temas.

No entanto, frente a essas questões e outras que ultrapassam a universidade, a maioria silenciosa não age, não vai na assembleia, não faz nada além de ir as aulas. Só a aula. É isso que importa. Quando os alunos mobilizados agem em desacordo com esse cotidiano, então, eles falam e gritam por todos os lados que seus direitos estão sendo violados por esses alunos. Porém, essa maioria esquece como os seus queridos direitos foram conquistados. Foi com muita luta e essa luta atrapalhou muita gente. Além disso, a greve de 2007 garantiu professores para essa maioria silenciosa ter aula hoje. E essa greve também incomodou demais a maioria silenciosa. O que a maioria silenciosa quer? Quer direito sem lutar? Há na história uma mobilização por direitos feita por petição eletrônica? São a regra ou a exceção? 

Então, questiono-me: por exemplo, se identifico o problema da falta de professores e faço uma greve em cima desse problema. Se eu ganhar a luta, teremos professores. Além do mais, não será eu o único a assistir à aula. Não farei uma lista de quem pode assistir às aulas baseado nas suas ações políticas do passado. Se quiser, é só assistir à aula. Isso não justificaria meus atos políticos?Por quê? Será porque incomodo a maioria, mas ela desfrutará dos ganhos da luta. Por favor, não coloquem aqui aquela ideia: “então pode matar!” Pois, essa atitude é rara na ação política estudantil. Bater em professor, agredir aluno é exceção. Quem faz isso é um idiota.

Nesse quadro, a maioria sinaliza para a reitoria fazer o que quiser, pois, não aquela fará nada. Pode privatizar a universidade, pois ela já estudou nela mesmo. Já fez a pós-graduação e tudo que tinha direito. E os outros cidadãos? Se eles não tiverem como pagar, não estudaram? Essa maioria não estaria restringindo o direito dos outros estudarem numa universidade pública? Isso não é cadeiraço simbólico na vida dos nossos concidadãos? 

Quando posso agir? Posso agir em vista do interesse particular, interesse corporativista ou interesse público? 

12 comentários:

  1. Não sei se eu entendi direito... Mas me parece que a posição de meu colega Flávio é esta: o mundo atual coloca questões importantes a serem pensadas, e frente a elas uma parte da comunidade universitária (talvez a maioria) simplesmente não faz nada. Se eles argumentam que as assembleias não funcionam como meio político adequado, não devem ser levados a sério porque não o fazem nas assembleias. Além do mais, é evidente que o trabalho solitário de um pensador (semelhante ao que Marx fez antes de chegar a algum lugar), o trabalho daquele que percebe que está diante de questões complexas e, por isso mesmo, precisa de tempo para pensá-las, não é válido. A luta (talvez física) deve ser imediata, ainda que não se saiba aonde se quer chegar. Daí muitas vezes ouvirmos comentários do tipo: “só começando do zero, mesmo”. Mas partindo do zero iremos para onde? Além disso, não se deve esquecer que as assembleias ganham legitimidade (e por isso falam em nome de todos) porque elas estão certas. A partir disso, tudo que for necessário para levar a cabo as determinações das assembleias é legítimo. Inclusive o uso de alguma truculência, daí o cadeiraço.
    Não consigo, no entanto, explicar um único ponto. O que significa dizer que a maioria quer direitos sem luta? Talvez o colega tenha em mente o valor intrínseco (quase religioso) da Assembleia dos Estudantes. Desse modo, por seu caráter “mágico”, seria preciso que os milhares de estudantes fossem à Assembleia para dizer que querem ampliar o espaço de discussões (e que não venham com essa história de que eles não reconhecem a legitimidade das assembleias, porque não existe legitimidade fora delas). Talvez seja por isso que frente à pergunta “Por que não se ampliam os instrumentos de debate?”, responda-se “Por que você não diz isso numa assembleia?” O fato de que, por exemplo, este blog tenha centenas de acessos não significa nada, pois se trata de um blog e não de uma assembleia. Evidentemente (talvez porque ninguém nos anos 60 tenha falado nisso) a internet não é um instrumento válido. O que não deixa de ser curioso, pois é uma forma de pensar muito semelhante ao que ouvi certa vez. Um dia desses um amigo dizia a um cristão que não acreditava que a bíblia fosse inspirada por Deus, ao que o cristão rapidamente abriu sua bíblia e lhe mostrou um versículo dizendo que ela tinha sido escrita sob inspiração divina. Para o cristão a conversa tinha acabado, para meu amigo não tinha nem começado.
    Bem, pelo menos foi o que eu entendi...

    Lessandro Costa

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  2. Prezados Flavio e João. Elenco alguns argumentos contrários aos apresentados no post:
    - creio que a carência de professores seria uma causa forte, agregadora da maioria da comunidade em torno a um interesse pontual e mais nitidamente acadêmico. Já a luta contra a PM no campus parece estar longe de ser agregadora: leio que mais da metade da comunidade da USP apóia o tal convênio (se estão certos, não me cabe dizer). A maioria atual, creio, não iria se beneficiar do "ganho político" do campus sem PM, já que aceita o convênio. O que não aceita muito bem são as invasões, não é? Protestar (com acampamentos, faixas, passeatas, etc) sim, depredar (agredir, vaiar, caluniar) não.
    - Já dizer que a minoria engajada ("consciente?") é portadora de uma boa causa para os estudantes futuros, ainda não representados... Acho duvidoso, o argumento. Como dizer que estes futuros estudantes preferirão a USP não 'policiada' pela PM? Finalizando este item, sinto que a maioria hoje, na USP, não está omissa, preocupada apenas com suas aulas: ela está contra este movimento - cabe respeitá-la. Quanto aos alunos do futuro, cabe, ao menos, duvidar de sua situação de beneficiários da 'luta' atual. É muita destruição do ambiente acadêmico para ganho tão incerto...
    - Outro aspecto: as assembleias hoje estão sujeitas (não há como negar) a mecanismos de manipulação por parte de correntes políticas tão organizadas quanto minoritárias (e autoritárias), com forte ranço anti-PSDB (vencedor estadual em eleição democrática): tudo serve para corroer a imagem do governador, através de críticas ao Reitor (pertinentes, quem sabe, mas de toda forma exageradas, além de alarmistas: há reais propostas de privatização no horizonte?). Quem tem paciência para as protelações calculadas e outras manobras? e sangue de barata para ver-se na posição de massa de manobra, legitimando decisões que foram, no final, pouco democráticas? a atual greve na Letras foi votada após ter sido suspensa em votação uma semana antes: pura manobra.
    - E ainda: bater em professor e colega é exceção, mas os idiotas da agressão física surgem em contexto de histeria dos agressores morais: acusações de "reacionário" já atingiam a o professor agredido pelo 'idiota', que aparece no argumento como exceção (embora o histórico de violência física na USP já me parece assaz preocupante...) O tal rapaz parecer ser vítima de patologia psicótica diagnosticada, estando já tratamento - estimo melhoras; mas sem dúvida o contexto de coerção e protestos barulhentos, agressivos moralmente, favorece em muito as agressões físicas. E a violência funciona em espiral mimética, a gente sabe.
    - Em resumo, o 'movimento' atual não foi capaz de angariar a simpatia da coletividade e tenta, pela força, pela coerção, impor um incerto bem futuro libertador - belas palavras! - , baseado em práticas autoritárias e violentas. A diferença em relação às várias formas de fascismo (movimento que teve forte amparo em uma juventude moralista e engajada, ciosa de um futuro mais promissor) me parece perigosamente pequena.
    Dito isto, a ação política pode existir, dentro de uma prática de convencimento e respeito. Pode-se "incomodar" com argumentos. Mas os que apitam na frente de uma turma que está fazendo provas, no final de semestre, está indicando que só o fazem por lhes faltarem bons argumentos.
    Nem vou falar do que seria um erro de tática (a situação está favorecendo o Reitor, não?) pois no fundo meio que suspeito que esta tolerância com violência esconde um certo gosto por ela. Se não em vc, meu caro Flávio, em muitos dos seus colegas que agridem sistematicamente os discordantes. Se a universidade do futuro for esta - lute pela boa causa do futuro, agrida teu colega atual - , melhor deixar a causa de lado. Finalmente, te falo como professor que sou: é muito duro ver os alunos te xingando, te hostilizando, quando vc se dedica a fazer o melhor por eles, preparando até de madrugada aquilo que vc quer que seja uma boa aula. Pense nisto.

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  3. Professor João em resposta ao colega Flavio Pereira.

    Flavio noto em seu texto alguns pontos interessantes que se contra poem a propria ideia do movimento.

    A inicio a forma com que vc romantisa o cadeiraço, onde o mesmo na verdade não passa de uma forma violenta de demonstrar a força exercida por voces.Quando é argumentado em assembleias, em discuçoes e em pautas que querem a PM fora da USP normalmente é utilizado a ideia de que a PM no campus iria atravez da força reprimir novas correntes de pensamentos que surgiriam na universidade, falam que a PM é uma demonstração de força e que sua permanencia no campus é um aviso.Porem a forma que o movimento esta agindo com os proprios cadeiraços ja é por si so um movimento repressor, repreende a todos aqueles que discordam de voces, que seja por acomodação ou por idealismo querem SIM assistir as aulas sem que qualquer um interfira nisso.

    Dizer que a ideia do caderaço é nobre e pensa em levar os alunos que queriam ter suas aulas e os professores que as dariam para fora de suas salas para discutir assunstos pertinentes aos interesses do movimento é uma grande piada, os alunos que chegando em suas salas e deparam com as cenas absurdas dos cadeiraços ficam em grande parte indguinados com a brutalidade da cena, e a unica coisa que passa em suas cabeças e a revolta! a grande maioria acaba indo para suas casas pois notam claramente que não é possivel discutir com pessoas que cometem tamanho ato de violencia.

    Porem concordo com voce que grande parte da nossa sociedade é de pessoas caladas.Mas voce ja pensou no motivo que se calam? achar que é porque são apenas acomodados é ser superficial e preconceituoso. Notei na fau por exemplo o caso de alunos que se posicionam claramente contra a greve serem hostilizados por um grande numero de pessoas, porem apos estas pessoas se afastarem diversos outros alunos se juntarem a eles para falar que concordavam com o que diziam. Ja parou para refletir que o movimento de voces e a forma com que ele é apresentado pode ser intimidadora? pessoas que preferem se calar a ser hostilizadas e agredidas são acomodadas?

    Ouvi tambem uma grande parte dos contrarios a greves dizerem que não pretendem ir em assembleias pois não agreditam nelas. qualquer pessoa que analisa de forma neutra uma assembleia percebe claramente a parcialidade do movimento, percebe o quanto são falhas e manipuladas para que o interesses da mesa e do movimento e não o interesse coletivo sejam os vitoriosos.

    Gostaria tambem de lembrar que uma assembleia não é a forma mais pratica de se votar, muito pelo contrario a assembleia pode ser facilmente manipulada como vi tanto acontecer, a assembleia é sim uma parte muito importante no movimento estudantil, assim como debates são na politica, mas porque votar na hora? isso ate mesmo eu sei responder: Para que as pessoas presentes sejam levadas pelo momento e não tenham tempo de refletir melhor sobre o assunto.

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  4. Continuando:

    Voce diz : "O que a maioria silenciosa quer? Quer direito sem lutar? Há na história uma mobilização por direitos feita por petição eletrônica? São a regra ou a exceção?" primeiro que ninguem em momento algum falou em direitos sem lutar, porem voce tambem esquece ou te falta reflexão para analisar que a internet é uma coisa nova, tem pouco mais de 20 anos e so começou a ser utilizada amplamente na decada passada lembrando voce que nossa especie ja possui cerca de 200 mil anos de existencia e que nossa vida em comunidades comessa com algo em torno de 12 mil anos de idade perto disso o que são os 10 anos que vivemos com internet 0.1% de nossa historia? ou ainda 0.005%? Não acha que sua comparação é um tanto injusta?E ainda O colega parece se esquecer que o que movimentou os atuais movimentos no oriente medio foi nada mais nada menos que a propria internet e seus sites de relacionamentos como o proprio twitter e blogs.E já é dito que estas revoluções são as maiores ja presenciadas em nossa historia. então digo, a internet em seus poucos anos ja mostra ser extremamente importante no desenvolvimento politico humano.

    Alem disso a atual discução não é para mais professores, e se hoje isso foi metido no meio na certa é pouco divulgado.A discução é a PM a discução é os seus ridiculos "73 presos politicos" e isso é patetico, mascarar um movimento sem motivos com ideais nobres não é novidade, é a mesma coisa que voces dizem que o reitor esta fazendo colocando a PM no campus.

    E assim te pergunto quem deu o direito aos realizadores dos infames cadeiraços de jugar o que os outros devem ou não faser, ou ainda do que devem ou não pensar? não acha que para trazer as outras pessoas para os seus dialogos voces antes devem dialogar? e não partir para a violencia?

    Flavio voces estão criticando uma ação arbitraria e imparcial tomada por parte do reitor e da PM mas no fundo são tão ou mais arbitrarios do que eles.

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  5. Essa ladainha paranoica de privatização é dose. Os professores, da unidade que for, possuem total liberdade de buscar investimento para suas pesquisas (sobre quais temas forem) junto aos órgão financiadores, em maioria Estatais. O engraçado é que se algum professor quiser captar financiamentos junto a alguma empresa privada, daí sim a coisa complica. De qualquer forma, nenhuma empresa privada ou grupo financeiro pode alegar controle ou mesmo influência sobre a produção acadêmica da Universidade.

    Mas, sim, é verdade, a Universidade está cada vez mais e mais privatizada. Pois grupos organizados atuam segundo diretrizes claras definidas por grupos externos e alheios à Universidade e não é difícil nomeá-los: nos últimos anos, a quem determinados CAs, o DCE, a ADUSP e SINTUSP e afins seguem claramente a cartilha, com certa alternância, de um destes grupos/partidos: PCO, AJR, LER-QI, MNN, PSTU e PSOL. Interesses específicos de cada grupo já detém controle de certas instâncias da estrutura Universitária, em especial os diretórios (que deveriam ser) representativos e claramente possuem a intenção de obter maior controle e influência na estrutura de tomada de decisões, inclusive acerca dos processos catedráticos e acadêmicos: se interesses externos e alheios, privados, influenciam ou detém poder sobre o cotidiano universitário, a Universidade está privatizada ou em processo de privatização. Mas não sendo vendida da forma como propagandeiam, mas sendo assaltada por grupelhos de mentalidade anacrônica.

    Quem quer ou quis dialogar? Aqueles que enfrentaram a PM? Ou os que invadiram a reitoria e EXIGIRAM, exigiram, exigiram e exigiram, mas nunca negociaram? Talvez aqueles que erguem barricadas? Ah, sim, os que manipulam assembleias? Não, devem ser aqueles que descumprem o estatuto do DCE, estes sim querem mesmo descobrir o que é democracia. Sem esquecer dos que excluem CAs do CCA. Diálogo e levantamento de questões não é o forte deste povo: eles não tem dúvidas, apenas certezas, periculosas certezas fanáticas, que os impulsionam à irracionalidade.

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  6. O irônico desta situação é que a USP (também outras Universidades públicas) tornou-se palco de um espetáculo macabro: ela se deixou influenciar e controlar pelos interesses, projetos e propostas rejeitados pela maior parte da população brasileira. É irônico observar que, aparentemente, os doutos ou os que se querem assim ser, os que se autodenominam 'elite intelectual' parecem não perceber o caminho infrutífero que a população circundante à Universidade, muito menos culta, rejeita quase que por intuição.

    Daí é cômico encontrar notícias 'oraculares' acerca do DCE no site do PCO. "Oraculares" porque ANTES de haver o golpe, ele foi explicado e 'justificado' naquela página, revelando o autor da armação do que ocorreria dois ou três dias depois. Por que um partido político daria tanta atenção a um diretório estudantil? Por que os partidos mais poderosos aparentemente são alheios a tais questões? Porque o Diretório dos Estudantes deveria ser dos estudantes, não de partidos que, a princípio, deveriam se preocupar com questões muito além das chapas concorrentes ao DCE. Mas, rechaçado pela sociedade, este grupelho finca as presas fortemente no único osso que lhe sobrou.

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  7. Meus caros,

    Os temas se multiplicaram, e tentarei abordar cada um deles nos próximos dias. A discussão está ficando muito boa. Se não me engano, pelo menos tão boa quanto a discussão de qualquer assembléia. Com uma vantagem. Aqui, temos mais de 500 pessoas assistindo aos debates TODOS OS DIAS.

    Vão me dizer que não é relevante?

    Tá bom...

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  8. Lessandro,

    Acho que voce tem toda razão. Aos poucos, temos que ir vencendo essa idéia de que as discussões devem ser feitas EXCLUSIVAMENTE em assembléias. Nada contra discussões de NENHUM tipo, como eu já disse. Muito pelo contrário. Mas assembléias não são simplesmente "palcos de discussão". São palcos de DECISÃO. De voto. E voto MANIPULADO. É contra isso que temos que lutar. Discussão é ótimo, e ninguém tem nada contra. Voto em assembléia é outra coisa. É picaretagem em estado bruto.

    Obrigado pelo comentário.

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  9. Anônimo (19:14),

    A agressão ao professor da Letras, como você bem nota, não foi um episódio isolado. Surgiu num contexto em que a violência já estava instalada nas relações acadêmicas pelos piquetes, apitaços e congêneres.

    Quanto à alegação de que o aluno é psicótico, e não sei o que mais, é o caso de se verificar se isso é mesmo verdade. Se for, ele tem que se tratar. Se não for, ele tem que ser PRESO.

    Lugar de gorila é no zoológico.

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  10. IBMIN

    Argumentando na sua direção, eu diria que uma pessoa tem todo o direito de não querer participar de todo e qualquer movimento que lhe é proposto. Abraçamos algumas causas, não abraçamos outras. Ninguém conseguiria ficar abraçando todas as causas o tempo todo. Além do mais, há pessoas que detestam discussões presenciais. Podem até se interessar pelo tema, mas não gostam daquela MODALIDADE de discussão. Também têm que ser respeitadas, ora essa. Enfim, temos que começar a ACEITAR nossas diferenças, e não tentar ESMAGÁ-LAS com o uso da força.

    Abraço.

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  11. Siegfried,

    É do peru, não é, não? Privatizar a USP... Só quero saber uma coisa. Quem é que aceitaria comprar?

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  12. É pena que não tem o botão curtir aqui neste blog.

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