sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tréplica de André Paes Leme

Reproduzo abaixo a carta que me foi encaminhada pelo estudante André Paes Leme. Como se trata de um texto bastante longo, introduzi uma quebra no meio dele, para facilitar a navegação pelo blog. Basta clicar em "Mais informações" para ter acesso ao restante do texto. Logo acima, minha resposta.

“Eu o o faço muitas vezes, mas nunca falo dele”. Foi essa a resposta dada pela Sra. Leroi, uma das mais breves e interessantes personagens de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, a uma certa dama pretensiosa que certa vez lhe perguntara: “Que pensa a Sra. do amor?”

Estamos certos de que, caso a pergunta feita pela tal dama pretensiosa envolvesse não o amor, mas a política, a resposta do Profº João Vergílio não poderia ser muito diferente daquela ofertada pela geniosa Sra. Leroi. Dizemos isso, pois é muito claro, para quem acompanha seus textos e comentários sobre a greve dos estudantes, que o Profº muitas vezes FAZ política, mas (quase) nunca fala dela. Pelo menos, não com a qualidade que seesperaria. É interessante perceber como o conservadorismo tem se tornado um discurso cada vez mais límpido, translúcido, neutro... Um discurso que se pretende proferido de um certolugar privilegiado para o COMENTÁRIO POLÍTICO. Para além do embate de ideias e ações políticas, o discurso conservador pretende-se cristalino, livre de contradições. Ele é incapazde se apresentar enquanto POSIÇÃO POLÍTICA. Sua estratégia passa por enunciar-se como expressão de um certo topos da consciência individual, isto é, como a “voz da razão”. Ele é sempre o primeiro a a manter o dedo em riste contra a “anormalidade” é sempre o primeiro a defender com unhas, dentes e blogs a função legal dos espaços X ou Y; não perde tempo em evocar a letra morta da lei para condenar qualquer manifestação ou ato político que venha a flertar com a obstrução de seus sagrados direitos, para que venham à tona outrosque não estejam sendo cumpridos. É sintomático o caso do direito de ir e vir, que vem se convertendo, nas mãos certo conservadorismo, em arma de combate contra o direito, não menos fundamental, de livre manifestação.
Para arrogar-se o monopólio do uso da razão, o discurso conservador não hesita em transformar seus antípodas em caricaturas tacanhas, desprovidas de senso estratégico e crítico. Em alguns casos, a estratégia leva mesmo à demonização dos que pensam de um modo diverso. A lógica conservadora parece muito simples: “O que pensa como eu, pensa. O que pensa de outro modo, não pensa, logo é irracional”. Mas não há grande novidade aí. Quando comentava a velha história da filosofia, o grande Bento Prado Jr. já dizia: “Sempre se é o irracionalista de alguém.” 

Esse tipo de conservadorismo (não é uma generalização) raramente aceita debater argumentos. Ele prefere acusar. Isso pode muito bem ser comprovado com a simples leitura de qualquer editorial de mídia impressa, com raras exceções. Caso o leitor tenha estômago forte, pode verificar essa tendência viva nas páginas de Veja, por exemplo, ou no rosnar raivoso de seu Pitbull troca-letras, que vocifera via Web, através de um Blog muito visitado. 

Até aqui há poucas novidades. É até compreensível que os veículos de comunicação de massa generalizem cruelmente os estudantes uspianos para, em seguida, traçar a distinção entre aqueles que serão o futuro da nação e os filhinhos-de-papai que se dedicam apenas à baderna, à maconha e, claro, às assembléias fraudulentas. Não apenas é compreensível, como não é condenável que o jornalismo de massas, principalmente o televisivo, refira-se desse modo aos últimos acontecimentos de nossa vida universitária, afinal esse é há muito tempo o modus operandi dessas organizações. Como no famoso ditado de Wall Street: “Nothing Personal, just business.” 

Na verdade, o que realmente assusta é o surgimento desse discurso que se pretende a “voz da razão”, apesar de inundado pelas águas do preconceito e do falacionismo ideológico, no seio da própria universidade. Nos assustamos quando professores que deveriam nos esclarecer sobre o que ocorre, preferem escamotear as questões centrais de um possível debate; em nome da tipificação grosseira dos estudantes e da desclassificação sumária de suas reivindicações. Que esse tipo de conduta se verifique nos comentários da mídia corporativa, que nos visita uma ou duas vezes por ano, e trabalha na defesa de interesses previamente determinados, é deprimente, mas aceitável. Mas, quando palavras como essas surgem de um Profº que deveria, melhor do que ninguém, conhecer seus estudantes, a situação passa a se tornar desesperadora. Vejamos como o Profº João Vergílio enxerga os alunos que tanto se esforçam para compreender suas aulas de Wittgenstein: "Ou essa moçada desce do sonho e troca essa revolta em miúdos, ou é melhor mesmo que acendam um baseado e fiquem curtindo sua viagem em paz." Sem dúvida será muito mais fácil deslegitimar as reivindicações estudantis se as transformarmos nos delírios de uma moçada sonhadora, revoltada e, ainda por cima, maconheira. Mais trabalhoso seria compreender 

que as estruturas de poder na universidade precisam ser discutidas. Mais trabalhoso seria parar uma aula, quando há 400 homens divididos entre GOE, GATE e Tropa de Choque da Polícia Militar realizando a prisão de 73 pessoas que se manifestavam politicamente. Não se trata aqui de fazer a apologia da ação daqueles que ocuparam a reitoria. Creio, no entanto, que, por mais equivocados que estivessem, a ocupação tratava-se de um ato político e não criminoso. Compreendo que o Profº não concorde com essa posição e é saudável que haja discordâncias, mas o que assusta é que essa discordância venha se apresentar não como posição política assumida, mas como palavra última da razão. Tal discurso é capaz de analisar em 3 ou 4 linhas todo o pensamento político do XX e descartá-lo na lata de lixo da história mais próxima. Tudo isso baseado em um saber neutro, impessoal e objetivo que se anuncia portador de uma verdade -nesse caso a da opinião pública -inscrita na esfera do real imediato. Claude Lefort talvez nos lembrasse que essas são algumas das características mais perversas de um discurso totalitário. O procedimento inclui ainda a caracterização de seu outro, que ele sequer reconhece como tal, afinal esse outro é capaz ainda de assumirPOSIÇÕES POLÍTICAS, como um grupo fascista e anti-democrático. 

Vejamos como essa lógica é aplicada: "São vocês que se trancaram num universo mitológico do século passado e pretendem impor pela força essa religião desbotada e CHATA ao resto da humanidade." Um bom adorniano provavelmente se interessaria por discutir o que um discurso que, como vimos, estrutura-se a partir da neutralidade da razão, gostaria de dizer, ao referir-se à Filosofia Política do último século, como um “universo mitológico”. Talvez ele lembrasse ao Profº João Vergílio que o Esclarecimento (discurso racional) não tarda a reverter-se em mito e que a razão não deixa também de significar dominação. Dizer que o referencial teórico da luta política não passa de mitologia, o Profº que me desculpe, mas é cair no mais-do-mesmo da razão como instrumento de reforço da barbárie triunfante. 

Quando esse discurso faz então a crítica das assembleias, enquanto instrumentos de deliberação coletiva, o proselitismo político realmente impera. Mas se apóia na “impressão” de que uma dita maioria reprove totalmente tais métodos. As razões para tal desaprovação, no entanto, parecem ser mais obscuras do que a tal “impressão” de discordância e recusa que sustenta a crítica. É verdade que muita gente (me incluo aqui) concorda que o modelo atual não é dos mais satisfatórios por não contemplar, por exemplo, aqueles que não tem disponibilidade de horário para a participação, pois estão envolvidos com outras atividades tão ou mais importantes. Mas gostaria muito que o Profº João Vergílio explicasse qual a grande dificuldade de ir a um espaço público, escrever em um papel uma proposta e votar quando a mesa colocá-la em votação. O mecanismo da assembleia é simplesmente esse. Certamente a discussão de idéias e até mesmo a votação via Web permitiriam que mais pessoas participassem sem maiores dificuldades (de locomoção? fobia social?) e acredito que esses pontos devam ser discutidos pelo ME. Mas é sintomático o exemplo da POLI, onde foi realizado um plebiscito e o número de votantes ficou pela casa dos 10% do número de alunos. 

Será que a não-participação da dita maioria passa decisivamente pelo ambiente nefasto, sombrio e insalubre de nossas assembléias vergonhosas e manipuladas? Não posso responder pelo ME, mas afirmo que tenho trabalhado a favor do debate sobre novas formas e instâncias de deliberação, pois a meu ver são elas que garantirão um avanço na legitimidade das decisões coletivas. Contudo, é evidente que a crítica feita às assembleias é, no mínimo, um tanto histérica. Por exemplo, o Profº chega a falar em uma “turma das assembleias”. Mas que turma? As assembleias, por acaso são fechadas a certos grupos? Há relatos de pessoas que tenham sido impedidas de votar contra ou a favor de algo? As assembleias são (ou deveriam ser) de todos os estudantes, mas, de fato não são. Resta perguntar-se pelos motivos. 

Será que as assembleias afastam o grosso dos estudantes por conta do sectarismo e pela crença dogmática na mitologia política do século passado que possuem aqueles que as geralmente as frequentam, ou será que a coisa é ainda mais grave, isto é, grande parte das pessoas não comparecem porque não se interessam por decisões coletivas, sejam elas quais forem? Ainda que o Profº tenha alguma razão ao apontar os limites da analogia entre universidade e Estado, acredito que me seja autorizado o uso da velha máxima de Jean-Jacques Rousseau: "Quando alguém disser dos negócios do Estado: Que me importa? pode-se estar certo de que o Estado está perdido". 

O que poderia ilustrar de forma mais perfeita essa ideia de Rousseau do que uma manifestação de estudantes que intentasse impedir o acontecimento de uma assembleia? Insisto mais uma vez que o argumento a favor desse tipo de ação é incapaz de se sustentar. Um exemplo: A penúltima assembleia do curso de Filosofia contava com mais ou menos 80 alunos. Na votação tirou-se greve por uma diferença de aproximadamente 10 votos. Então eu pergunto: quantas pessoas seriam necessárias para realizar o impedimento da assembleia? Os piquetes costumam contar com, pelo menos, 6 ou 7. Ora, não precisa se apelar para nenhuma entidade além do bom senso para demonstrar como seria mais lógico entrar e participar da assembleia votando a favor daquilo que se defende. Custa ao Profº João Vergílio compreender que a paralisação de aulas é uma abertura para o diálogo político, enquanto o possível impedimento de uma assembleia é o fechamento desse espaço. Não se trata de colocar o que se chama de “violência mínima”, denominação que já vimos o quanto é imprópria, em uma mão-dupla, mas se trata de abandonar os canais de comunicação e decisão de momentos extraordinários, em nome da manutenção da ordem vigente; no limite, da manutenção do status quo. Não se trata de discutir qual violência, a fundadora ou a conservadora do direito, é realmente válida. Benjamin, aliás, diria que nenhuma das duas vem a ser. Para ele, a verdadeira violência é a divina e ela não trabalha com as categorias do direito. Trata-se de mostrar que não se pode acusar de “minimamente violentos”, aqueles que paralisam uma aula, escamoteando-se a questão de que a lei e a ordem também possuem um caráter fundado pela violência. Esse sim é o ponto que parece imcompreensível para o Profº João Vergílio. 

Para concluirmos, restam algumas considerações sobre a greve. Certamente a greve em curso (não mais na filosofia) teve diversos problemas, desde sua instauração no dia 8 de Novembro. Mas devíamos então nos calar perante a prisão de 73 estudantes que, repito, equivocados ou não, manifestavam-se politicamente através da ocupação da reitoria? E isso o próprio Estado de Direito não poderá negar, afinal já há jurisprudência nesse sentido. Deveríamos assistir a esse triste episódio, através das janelas de nossas salas de aula e discuti-lo entre um café e outro durante os intervalos? Ou deveríamos direcionar essas discussões para a atopia do Facebook, afinal ele é utilizado fora do período de aulas? Espero que a resposta a essas questões sejam dadas não pela “voz da razão” desse discurso que vem sendo sustentado pelos que se opõe aos estudantes, como se, na feira das vaidades mais próxima, tivessem comprado uma verdade mais bela (e LEGALISTA) que a dos demais, mas sim, por um discurso político que não tenha medo de dizer seu próprio nome.

35 comentários:

  1. "É sintomático o caso do direito de ir e vir, que vem se convertendo, nas mãos certo conservadorismo, em arma de combate contra o direito, não menos fundamental, de livre manifestação."
    - Pode-se muito bem reconhecer (é o meu caso) o direito de livre manifestação sem aceitar o abuso dele, por ex., a forma violenta que tomou algumas manifestações estudantis (apitaços, cadeiraços, interrupção de aulas). Quando invoco meu direito de ir e vir, não questiono toda e qualquer manifestação, em qualquer circunstância, apenas aquelas que violentam o meu direito fundamental. No restante, fiquem à vontade, estamos numa democracia, etc. Quando vc invoca seu direito de manifestação, parece que todos os outros direitos podem ser anulados... Seria eu, por isto, conservador? Sim, mas e daí? o conservadorismo é censurável? em que instância? intelectual? filosófica? política? ética? Como conservador que sou em muitos aspectos, penso que o papel das instituições é garantir que o modo de vida e o pensamento de alguns não se sobreponham violentamente aos dos demais. Defendo o monopólio da força física pelo Estado, e também a vigilância civil contra o abuso da violência estatal - o que felizmente não houve na desocupação da Reitora. Em resumo, não há direitos absolutos, e não é só a voz da razão que o diz, é a voz do povo, e possivelmente da maioria dos estudantes, que não apoiam os piquetes. Para nós, muitos que somos, alguns estudantes têm abusado do seu direito de manifestação, transoformando-o em constrangimento, assédio moral, e, mais recentemente, violência física. Chega disto, não tem Benjamin que sustente esta causa. Valeria mais lembrar Adorno, vítima que foi de piquetes de estudantes fanáticos aí por volta de 1968. Ass. AXL

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  2. Caro André,
    a comparação entre o Prof. João e a grande mídia é certamente bem fraca. Essa é uma falácia clara (straw man) e empobrece demais a sua análise... Paciência...
    Tenho impressão de que aquilo que de fato o assusta nos textos do prof. é que alguém de grande respeito no mundo acadêmico tenha estabelecido de maneira tão clara a recusa a certa tradição instaurada na FFLCH que por vezes ressurge em toda a sua estranheza de ritual inevitável. A maior parte dos professores e alunos simplesmente se afasta e deixa os "grevistas" transformarem a academia num palco para grandes reivindicações... O prof. se negou a isso! Ele resolveu discutir em detalhe alguns dos mecanismos que sustentam tal tradição, e é claro que isso incomoda. Ano após ano alguns novos alunos se deixam fascinar pela perspectiva da "ação política" prometida pela greve, sem se questionar pelo modo como ela funciona e se legitima. O prof. expôs os pressupostos dessas "ações" de maneira que nunca tinha sido feito antes. É um grande mérito! Pois agora, quem concorda com ele têm argumentos muito mais claro;, e quem não concorda, não pode mais simplesmente apelar à tradição (sempre foi assim, herdamos esse modelo, etc.), pois a tradição grevista foi questionada em seu coração...
    É louvável o seu esforço, André, de tentar justificar a greve e os piquetes, mas me parece que o recurso à violência fundadora do estado, ao mito da razão imparcial, etc. são, no máximo, apontamentos irrelevantes (sentido lógico) para as questões duramente levantadas pelo prof. Mas pelo menos você está se esforçando para se explicar. Já acho um avanço...

    Justino (já passei por mais de quinze greves...)

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  3. Olha serio já não aguento mais sempre a mesma historia este povo não troca o disco não melhora o argumento só repete tudo o que ja foi dito... aproposito tudo aquilo que foi dito ao professor João serve sem tirar nada para a GRANDE maioria dos grevistas. sério Andre no meu estado atual de estres por culpa dessa maldita ladainha eu não quero assistir este espetáculo da janela da sala de aula, eu quero é assistir de uma arquibancada torcendo para que bandidos disfarçados de estudantes sejam presos e apodreçam na cadeia! de boa

    Desculpe o extremismo professor João.

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  4. Há três comentários aqui. Respeito igualmente os três, mas o que mais admiro é o terceiro, pois comprova todos os pontos que levantei em meu texto. Mas, ao menos, tem a hombridade de abandonar a desfaçatez implicada pela linguagem fluida, clara, parcimoniosa que se pretende pairar acima dos juízos políticos (bem ao gosto da tal chapa reação), como se fosse (gosto de repetir) a voz da razão. Agora, caro Justino, dizer que me utilizo de um "espantalho" quando comparo a posição do Cuter a dos meios de comunicação só revela que, tendo comentado o blog (e portanto entendo que tenha lido o texto), você provavelmente se recusa a ler jornais e revistas. Basta perceber que faço citações dos posts dele em sua caracterização dos grupos estudantis em greve. Faltou de fato citar textos e editoriais do Estado e da Veja, por exemplo, para a comparação. Mas qualquer criança é capaz de perceber a semelhança na caracterização que ambos (mídia e Profº) fazem dos estudantes, pois ela é o primeiro passo necessário a todos os oponentes do ME para descaracterizar suas reivindicações. No mais, o "espantalho" quem monta é o Cuter quando afirma que os estudantes são maconheiros sonhadores, não acha? Sinceramente, não vejo problema nenhum em que fossem, mas é óbvio, para qualquer pessoa que frequente a FFLCH que a imensa maioria das pessoas encolvidas na mobilização não fazem uso regular de entorpecentes. E, entre as que fazem, não parece honesto dizer que pautem suas exigências e reivindicações pelas idéias de que são acometidas sob efeito, por exemplo, da Cannabis. Isso sim, caro, é um straw man que não apenas empobrece, mas direciona ideológicamente qualquer análise.

    André Paes Leme

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  5. André espero que leia este comentário já que o blogue esta parado e já fazem trés dias desde seu ultimo comentário.

    Serei sincero como estou sendo nesse blog desde o inicio, li todos os comentários e postes aqui, assim como fui em todas as assembleias que me foi possível. leio todos os textos e todas as reportagens que tenho e tive acesso ate agora e minha opinião permanece inalterada.

    Não sei particularmente o seu caso e também não sei como funciona a FFLCH já que sou do curso de física. porem acompanho bastante as assembleias da FAU que assim como a FFLCH e a ECA se destaca como um dos principais institutos que apoiam as greves.

    Como pude observar em GRANDE maioria dos textos dos jornais na internet "pois acompanho os jornais online e não no papel" em nenhum momento falou que TODOS os estudantes eram maconheiros, muito pelo contrario o tempo todo foi frisado que era uma minoria e que o inicio do movimento foi realizado por uma minoria.

    Agora sobre falarem de maconha, por favor ou você é cego e desprovido de ofato ou nunca visitou o CA da FAU o gfau. Entre nele e se você me dizer que ninguém ta fumando maconha é melhor você procurar um medico. La o tempo todo estão fumando maconha assim como na sala que chamam de chiqueirinho. vai nas assembleias deles e vê se não tem um monte de gente fumando maconha incluindo pessoas da própria mesa.Concordo sim que deve-se liberar a maconha porem infelizmente as pessoas que foram eleitas democraticamente pelo nosso povo não concordam com isso então discutir democracia com um back na boca é o mesmo que um assassino discutir direitos humanos. E É LOGICO QUE A IMPRENSA APROVEITA DISSO qualquer pessoa aproveitaria dizer o contrario é infantilidade utópica.


    Se falei como você disse "ao menos, tem a hombridade de abandonar a desfaçatez implicada pela linguagem fluida, clara, parcimoniosa que se pretende pairar acima dos juízos políticos " espero então que leia meus comentários anteriores nesse blog e entenda o motivo pelo qual estou indguinado. simplesmente não aturo mais este discurso, não aturo mais as pessoas discutindo a forma da greve os motivos da greve o porque da greve, sempre utilizando-se do mesmo discurso. poh se manca que isso NÃO convenceu e repensa ai a sua parte pois garanto que a minha eu repensei e analisei DIVERSAS vezes a greve feita por vocês é em TODOS os pontos possíveis ridícula vocês já são motivo de chacota para toda a sociedade.

    Não irei chamar você de apolitizado pois demonstra em muitas passagens do seu texto um certo bom senso, porem te falta capacidade de discernir o certo do errado, ou você vai me dizer que acha certo as diversas pichações que estão espalhadas pela nossa universidade com palavras como "greve, fora pm, etc"? para mim um cara que faz uma coisa dessas não passa de um vândalo e como tal TEM SIM DE SER PRESO! mas para vocês ele esta apenas exercendo o direito de expreção, e se for preso sera mais um martir de suas causas egoistas.

    O certo e o errado nessa historia ta distorcido e você e seu idealismo um tanto quanto infantil não consegue enxergar isso, LUTE sim pelo que acha certo porem lute da forma certa e se seu movimento for JUSTO ele sera o vitorioso e se não for sinto muito porem a vida é feita de dessepiçoes. Porem enquanto não jogarem de acordo com as regras felizmente continuarão a ser apenas isso que são hoje, motivo de chacota.

    Mauricio Pacces Vicente.

    PS: Leia meus comentarios antes de responder.

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  6. Maurício, você caiu exatamente no que o André descreve como discurso conservador que se coloca como portador da razão universal. Você afirma: "porem te falta capacidade de discernir o certo do errado." O que está implícito nessa frase é: "eu sou portador da Verdade última e você, pobre mortal, ainda não a conhece". O seu texto está todo contaminado por essa prepotência, que não condiz com uma boa discussão política. Ora, é você que vai nos ensinar o que é o certo e o que é o errado? Qual seu critério? O que está por trás disso? Você fez uma afirmação que não se sutenta por si mesma, ela se desmancha como uma máscara de um discurso que se mascara e se aliena na ilusão de validade universal.

    Se alguém que faz pichações merece ser preso, o que dizer de um policial que tortura uma estudante dentro da reitoria? O que dizer de um político corrupto que desvia milhões para o exterior? O que dizer de um governador que envia polícia para reprimir professores? Claro que essas comparações têm apenas efeito retórico; o que quero mostrar é que a sua posição, Maurício, é demasiadamente ingênua. Você pode até ser contra pichações, mas achar que isso é caso de cadeia é algo muito sintomático do que falava o André. O discurso conservador se esconde sob esse argumento legalista e parece que não consegue superá-lo. É incapaz de perceber que as manifestações sociais visam, muitas vezes, rever leis, ou lutar por leis mais justas, que combatam o status quo. Esse é o caso dos estudantes. Não é à toa que a estatuinte foi votada como um dos eixos do movimento; não é possível que aceitemos o jugo de um estatuto que data da ditadura militar, que praticamente autoriza perseguições políticas.

    Você destila ainda mais preconceitos no fim de seu texto. O que é "lutar pelo que é justo"? Quem diz o que é o justo? Você? O grandioso senso comum? Isso não é argumento, não é assim que se leva a cabo uma discussão séria. Você começa a citar exemplos completamente desconexos do que está em jogo, como a questão do CA da Fau. Isso nada tem a ver com o movimento estudantil, não adianta querer atirar para todo lado para tentar corroborar suas posições.

    Gabriel Bichir

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  7. Continuação...

    O problema da argumentação do prof. Vergílio é que ele bloqueia o debate. Ele nega a priori a legitimidade da assembleia, afirma que é "marmelada" e as coisas param por aí. No entanto, o que o André salientou faz muito sentido: que tipo de marmelada é essa que é aberta para qualquer um participar, que tem um sistema direto de votação, no qual cada um pode enviar a proposta que bem desejar para a mesa? A assembleia da filosofia, sobretudo, mostrou-se exemplar. Se o professor tivesse se dignado a aparecer lá e conhecê-la, talvez mudasse de opinião. Claro que é necessária uma auto-crítica por parte do ME como um todo, nem eu, nem o André, nem ninguém está negando isso. No entanto, ela não pode ser conduzida da maneira como o quer o professor.Pois não apenas ele, como alguns estudantes, se esquecem do fato de que a assembleia é um coletivo e que suas decisões são, também, coletivas. Invocar direitos individuais e querer que esses direitos se sobreponham às decisões coletivas, eis a verdadeira "violência", mascarada por um discurso moralista.

    O problema é que se confunde as coisas. Defender o valor da decisão coletiva não é a mesma coisa que dizer que o coletivo pode fazer o que quiser. Que isso fique MUITO claro. Eu jamais apoiaria qualquer ação efetivamente violenta contra alunos/professores que partisse dessa desculpa. Entretanto, não acredito que os piquetes se encaixem nessa última categoria. Principalmente os piquetes de discussão que foram levados a cabo na filosofia; o que eles visavam era expandir o debate, convidar os estudantes a refletirem sobre o que está ocorrendo na universidade e as implicações de tudo isso. Como dizer que isso é violento? Há também os famigerados cadeiraços. Na filosofia, quase não foram usados, e eu mesmo não acho que sejam a melhor opção. No entanto, foi votado na assembleia que eles poderiam ser usados; foi também uma decisão coletiva a respeito das estratégias de greve. É uma medida extrema, mas é sim uma forma de dizer que algo está muito errado com a universidade. Como entrar em uma sala de aula e continuar normalmente seu curso sendo que no dia anterior 400 policiais sitiaram a moradia estudantil e prenderam nossos colegas? Será mesmo possível fechar os olhos para tudo isso? Eu acho de um cinismo absurdo essa postura de chegar no dia seguinte, dizer que os cadeiraços estão "impedindo meu direito de ir e vir" e que por isso são uma violência dos estudantes em greve contra professores e alunos que querevem ministrar/assistir aulas. E ainda comparar os piquetes à violência da pm! Essa postura só pode ter dois nomes: ingenuidade ou hipocrisia. Isso é se omitir do debate; partir de uma falsa equivalência para negar a validade dos protestos e da greve contra a barbárie da polícia e do reitor.

    Pegar umas cadeiras e amontoar em um corredor não é igual a mandar 400 policiais, cavalaria, tropa de choque, goe e não sei mais o que invadirem uma universidade, ok? Aliás, digam isso para aqueles que foram dormir com o gostinho de bombas de gás e com marcas de cassetete no corpo. Perguntem a eles que tipo de "violência" eles preferem. É muito fácil discutir a "metafísica da violência", o "cálculo" do grau de violência que será usado em um piquete, mais difícil, porém, é olhar para o que está diante do nosso nariz, mais difícil é ouvir o depoimento de quem passou por essas horas de aflição e que presenciou toda a brutalidade. O que me espanta é que o professor Vergílio em nenhum momento levou essas coisas em consideração; ele falou o tempo inteiro da greve em si mesma, praticamente ignorou toda a discussão que está por trás dela (e que a motivou). Ora, vamos passar horas e horas discutindo a violência do cadeiraço e em nenhum momento discutiremos o déficit de democracia da usp? Quando discutiremos a revisão do estatuto? As inúmeras denúncias contra o Rodas? Essas questões são essenciais, mas temo que tenham sido marginalizadas do debate.

    Gabriel Bichir.

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  8. Fim.

    Volto a afirmar: nada disso exclui o importante trabalho de auto-crítica, que ainda não foi feito pelo ME como um todo. Mas que essa auto-crítica seja posta em termos justos, que ela não seja ingênua e conduzida por esse discurso "fantasma" denunciado pelo André; que ela possa realmente colocar as coisas em seu devido lugar, medindo ganhos e perdas da greve sem se perder em posições idealistas. Essa sim é nossa tarefa daqui por diante, tarefa que me parece ir além das discussões propostas pelo professor.

    Gabriel Bichir

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  9. Por favor Gabriel peço que leia novamente meu texto e também o texto do Andre pois acho que não notou muito bem os tópicos discutidos.

    Você afirma que a assembleia é aberta a todos e é uma forma direta de votação. não vou repetir o que já disse em diversos comentários nesse blog então peço para que você leia-os. porem você tem certeza do que afirma? você acha mesmo que uma assembleia tem condições de contabilizar os votos de mais de 80 mil pessoas?

    Não sei se você tem conhecimento mas as eleições brasileiras são um modelo internacional agora te pergunto ainda seria assim se os paulistas se encontrassem na praça da sé para fazer uma assembleia e votar por contraste?

    E como você vem me falar que estou atirando para todos os lados se o próprio Andre falou da maconha? E isso é sim um assunto pertinente já que isso levou a toda esta hostilidade publica e o Andre o coloca como argumento contra a mídia mas qualquer mídia aproveitaria disso. Estou apenas respondendo os argumentos dele.

    Agora posso sim estar sendo extremista mas não acho que sou portador da verdade universal como você afirma muito pelo contrario sei da minha ignorância e por isso estou aberto a discussão, porem não vou na frente de pessoas pro greve me meter no caminho delas impedir elas do que querem fazer para isso, não incomodo a vida dos outros como vocês tem feito.

    Agora você vem me falar de pessoas que foram dormir com cheiro de gás nos seus quartos te pergunto então Gabriel. Você foi aos locais? conversou com os funcionários? pois se não foi aconselho que vá já que o que ta sendo falado em assembleias parece muito diferente do que é contado pelos porteiros e seguranças do crusp e também por grande parto dos moradores.


    Aproposito, em nenhum momento vi o professor joão protegendo o reitor muito pelo contrario. acho que te falta ler direito os tópicos desse blog.

    E sim Gabriel a justiça é ditada pelo senso comum assim como o certo e o errado. assim como responsabilidades, direitos e deveres e etc. E é nisso que se baseia o movimento estudantil procura proteger o direito dos estudantes e isso nada mais é do que uma forma de procurar a justiça. Porem a situação atual não é assim pessoas estão sendo caladas as informações estão distorcidas e o ME esta apenas manipulando as informações para seus próprios interesses não ver isso é tampar os olhos para o que esta acontecendo.

    Gabriel você não deve ser muito bom de matemática ou te falta conhecimento do numero de pessoas que estavam presentes nas assembleias para não perceber o quanto elas não são representativas, as assembleias gerais contaram com cerca de 1500 estudantes. Então te pergunto: como isso pode representar mais de 80 mil estudantes da usp?

    Mas os argumentos contra a votação em assembleia já foi discutido em tópicos anteriores mas os únicos comentários contra eles foram os mesmos que o seu e contra eles tem uma centena de argumentos contra aqui nesse blog espero que você os leia.

    Bom Gabriel minha opinião sobre a PM assim como a opinião do professor João já foi dita aqui e se você tivesse lido elas veria que não diferem das suas.

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  10. Empilhar cadeiras em corredores é MUITO PIOR do que a Polícia desocupar - com ordem judicial e apoio da comunidade acadêmica - espaço invadido violentamente por alunos sem causa legítima perante esta mesma comunidade acadêmica e perante a sociedade que financia tudo isto. AXL

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  11. Li muito bem todos os argumentos que foram usados nesse blog, inclusive os seus, Maurício. O seu argumento contra as assembleias é puramente numérico, sinceramente esperava algo mais consistente, mas tudo bem. As eleições brasileiras estão pautadas na democracia representativa, você escolhe um representante que irá governar por você. A assembleia é pautada pela democracia direta; cada um tem direito ao seu voto e, no final, a maioria ganha. Qual dos processos é mais democrático? Você, logo de cara, afirma que é o representativo, uma resposta muito precipitada para quem quer pensar com propriedade a situação do nosso país e do ME. Eu, por outro lado, não tenho essa presunção, acredito que os dois processos tenham suas vantagens e desvantagens.
    Agora, vamos ao que interessa. Você toca apenas na superfície do problema, quando diz que 3000 estudantes presentes na assembleia não representam os 80 000 da usp. O argumento mais óbvio contra isso é te lembrar que metade do campus Butantã aderiu a greve, o que dá uns 25 000 alunos se não estou enganado. Se a assembleia fosse tão pouco representativa como você diz, não haveria 20 cursos em greve e metade do campus paralisado. Mas isso é o de menos. O que você não questiona, e que é o verdadeiro questionamento a ser feito, é o seguinte: por que os outros milhares de alunos não participam das assembleias? Por que o quórum não consegue atingir os 50 000 alunos do campus Butantã? Essa é a pergunta que você se esqueceu de fazer, e apenas ela tem verdadeira relevância para a discussão.
    Não há como escrever uma tese aqui sobre esse tema, mas algumas coisas devem ser ditas. Em primeiro lugar, devemos abandonar o preconceito (que vi, inclusive, em alguns posts do professor Vergílio) de que o fato da maioria não participar das assembleias signifique que eles sejam contra o ME e suas pautas. Muitos adoram usar esse argumento, mas trata-se de uma grande falácia. Com efeito, nós não conhecemos esses alunos que não participam, não sabemos o que realmente pensam. Alguns, sem dúvida, defendem a posição contrária. Muitos outros se omitem do debate, não querem participar. Outros ainda concordam com muitas coisas que defendemos, mas têm o "pé atrás" com relação ao ME. Enfim, são inúmeros perfis, muito variados por sinal. Isso nos mostra que não estamos lidando com uma massa homogênea, muito pelo contrário, muitos desses alunos poderiam sim ser convencidos pelo ME.
    Realmente, o fato de muitos não participarem é um importante indício de que o ME precisa rever certas posturas e se adaptar aos novos tempos. No entanto, o simples fato de não participarem não deslegitima a assembleia, como você defende. Vou lembrá-lo mais uma vez: ela é um espaço público, quem quer aparecer aparece, quem quer votar vota, nada o impede. Poderia ser criado um método (como um plebiscito) que faria mais estudantes participarem das votações? Sim, em princípio não é uma ideia ruim, mas não se basta em si mesma. O plebiscito deve complementar as assembleias e plenárias e não substituí-las. Crer nessa substituição é ter a ilusão de que quantidade é mais importante do que qualidade. O que adiantaria haver um cenário em que todos votam, mas em que ninguém discute? O coletivo se perderia completamente, viraria algo puramente individual. A assembleia é importante por provocar debate e choque de ideias, de colocar as pessoas cara-a-cara e fazê-las dialogarem, até que se chegue a um consenso. Isso é fazer política, isso é investir na qualidade e não meramente na quantidade...

    Gabriel Bichir

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  12. Se a quantidade estiver a serviço da qualidade, não vejo problema em desenvolver novos métodos de votação, contanto que seja algo bem pensado. Se for feito de qualquer jeito, acabará como na poli, onde foi feito um plebiscito e apenas 10% votaram. Claro! Se não há discussão, nem esclarecimento, as pessoas não terão vontade de participar e votar, mesmo que o processo seja acessível a todos. Supere essa visão estreita de que quantidade é sinônimo de representatividade!

    Há sim manobra em algumas assembleias, por parte de certos grupos. Ninguém nega isso. Mas, novamente, isso não deslegitima o espaço da assembleia, é simplesmente um alerta de que esse espaço deve ser repensado e remodelado. Uma crítica minha, por exemplo, é a dependência excessiva do modelo partidário: o ME vira uma infinidade de partidos e se perde a ideia de um coletivo forte. Enfim, também não vou aprofundar isso agora.

    Bom, em nenhum momento falei que o Vergílio apoiava o reitor, você que não leu direito meu post. Eu disse que ele abriu mão de discussões mais importantes para fazer uma crítica atomizada às assembleias e aos piquetes, nada mais.

    Você se colocou sim como dono da verdade, não adianta vir com essa falsa humildade depois. Quem afirma que o outro deve "aprender o que é o certo e o errado" é porque está certo de que os conhece. Certo/Errado, Bem/Mal são coisas muito subjetivas, não use esses termos de maneira absoluta e prepotente, isso não funciona em uma discussão política. A justiça não é pautada pelo senso comum, nem mesmo o certo e o errado. Justiça pode possuir uma sistematicidade no que concerne ao direito e suas leis, mas isso não a torna irrepreensível ou perfeita, ela é um processo em permanente construção. Como eu já disse, se é "errado" invadir a reitoria, escolher como reitor o segundo colocado em uma lista tríplice o é muito mais. Onde está a lei nesse caso? Será que ela não se aplica ao Rodas também? Não se aplica aos governadores? Não preciso te lembrar que a mesma polícia que desocupou os estudantes é a que mais mata no mundo, é aquela que mata e abusa dos moradores das favelas e que recebe propina dos traficantes para não subir nos morros. Como se a lei fosse "neutra"! Doce ilusão...

    Não é o ME que está manipulando informações, é a mídia. Eu ouvi da boca de pessoas que foram presas naquele dia, e da boca de moradores do CRUSP que presenciaram todo o ocorrido. Se sua versão é assim tão diferente, por favor, compartilhe-a, porque ainda não ouvi ninguém que tenha descrito o processo de desocupação como pacífico. Aliás, você que gosta tanto de números deve ter visto a pesquisa que mostra que 70% dos alunos consideram que a reintegração foi violenta e não deveria ter sido conduzida daquela maneira. Enfim, para quem acompanhou a movimentação e os ocorridos, fiquei abismado com o grau de manipulação que encontrei na maioria dos jornais, da grande mídia nenhum deles se salva. Todos pintaram os estudantes como vagabundos e maconheiros, grotesca simplificação.

    Gabriel Bichir

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  13. Fim.

    A questão da maconha é completamente secundária, ela foi a faísca e não a causa real do movimento. Em nenhum dos eixos pede-se a legalização da maconha; no entanto, o episódio do dia 27 foi usado descaradamente pela mídia para estereotipar os alunos. Mas a verdadeira luta é por uma democracia efetiva na usp, contra esses inúmeros processos, contra um estatuto da ditadura militar, contra o processo de eleições para reitor, esse sim anti-democrático. Se você acha que são poucos que participam das assembleias, deveria se informar sobre quantos participam da eleição para reitor e de como é essa participação. Tenho certeza de que se surpreenderia e perceberia qual dos processos merece, realmente, ser criticado.

    Gabriel Bichir

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  14. - o reitor é escolhido pelo governador a partir de uma lista tríplice. Embora politicamente, diplomaticamente, não seja bem vista uma escolha que não a do mais bem votado, não é ilegal escolher aquele que não foi indicado em primeiro lugar pela comunidade universitária. Já invadir reitoria é ilegal, e indefensável, na maioria das vezes, isto é, salvo em casos especialíssimos.Não é o que ocorre na USP onde estudantes e funcionários parecem sempre dispostos a invadir, sob qualquer pretexto...

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  15. Gabriel desculpe mas novamente noto que não entendeu o texto isso se é que voce o leu em primeiro lugar nao discuti a forma que a democracia funciona no brasil e sim a forma com que as eleições são realizadas em nenhum momento protegi o sistema representativo e nem fui contra o sistema direto apenas fui CONTRARIO a VOTAÇÃO em assembleia vejo que te falta a interpretação correta sobre o que é dito.
    Primeiro gostaria de saber de onde voce tirou que metade dos alunos aderiram a greve? Por um acaso foi feita uma pesquisa a respeito? Ou voce tirou isso apenas pelo fato dos Cas terem aderido a greve? E como diz que eu não questiono os motivos das pessoas não participarem das assembleias gabriel? Voce realmente leu meus comentarios anteriores ou esta apenas afirmando ter lido?
    Agora peço novemente que leia com cuidado se não meus comentarios pelomenos os do professor João pois em momento algum se discute o fim das assembleias mas sim a votação nas mesmas gabriel sou TOTALMENTE a favor das assembleias mas sou totalmente contrario a votação nas mesmas e creio ter entendido nas diverças postagens do professor joão a mesma coisa se eu estiver inganado gostaria que voce mostrasse para mim quando e onde o professor ou mesmo eu falamos que as assembleias deveriam ser substituidas.
    E mais. A quem pertence o direito de jugar a qualidade do voto? A voce? Ao ME? O voto é de cada um cada pessoa tem direito a sua opinião e dizer o contrario não é faser politica e sim faser uma ditadura cada um dos mais de 80 mil alunos da USP tem o direito ao voto e a sua opinião e a ninguem cabe jugar a sua qualidade.
    Como voce mesmo disse “Se não há discussão, nem esclarecimento, as pessoas não terão vontade de participar e votar, mesmo que o processo seja acessível a todos. Supere essa visão estreita de que quantidade é sinônimo de representatividade! “ então o que me diz das assembleias gerais? Os 10% da poli é uma maioria esmagadora perto dos 7.5% que participaram de suas assembleias gerais “contando aqui apenas 50 mil estudantes que são os presentes no campus butanta e nao os mais de 80 mil que são os estudantes da USP” então te pergunto CADE A QUALIDADE NAS DISCUÇOES, dizer que o sistema de plebiscito da poli fracassou é afirmar o mesmo do sistema atual pelomenos a poli contou com ¼ a mais de interessados.
    Sua critica do ME é muito relevante os partidos manipulam grande parte dos CAs e isso perde o foco principal que é proteger o interece dos alunos e passa a ser apenas proteger o interece partidario não se aprofundas nisso é um erro gabriel pois é tão pertinente a discução quanto a manipulação de grande parte dos CAs Gabriel isso mostra que o sistema esta errado que esta abrindo brexa então como não enxergar a nececidade de remodelalo? A manipulação é grande é na cara dura e a maioria das pessoas contrarias ao movimento se deve disso de não aguentar mais este disrespeito.
    Vejo em suas ideias andre uma certa falta de parametros como diz que a politica não é paltada pela senso comum? Sendo que é o senso comum que ira jugar o sistema que eles achem corretos? O senso comum é sim o mais importante quando se faz politica pois é apartir do senso comum que se criam os grandes movimentos, antes devemos convenser as pessoas para depois criar um novo movimento politico e não o contrario se eu estiver enganado me site um exemplo.

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  16. O mal que a policia faz todos ja conhecem mas voce sabe que financia as propinas que os traficantes pagam aos PMs? Eu te digo quem, são pessoas como as que fazem parte do CA da fau por exemplo “digo dele não para atirar para todo o lado como afirma mas sim por ser o unico que tenho observado” acho que voce não nota que o problema da atual PM quem criou fomos nos. Este sistema é sustentado pelo cidadão brasileiro que por mais que diga ser contra financia isso e ainda se ve no direito de reclamar como é o exemplo da propina paga ao policial rodoviario quando encontra um probleminha no seu carro. Ou voce vai me dizer que não conhece pessoas que ja passaram a propina para um policial rodoviario? O problema é que vemos isso como pequeno e so notamos os desvios grandes. Mas gabriel não existe pequeno e grande tudo depende da oportunidade o ato de se pagar cinquentinha para um guarda é o mesmo de se pagar cinco milhoes os valores não importam. Enquanto a sociedade continuar a agir assim a PM vai continuar igual.
    O que deveria ser discutido não é como acabar com a PM no campus e sim como melhorar a PM no campus como tornala proveitosa para nos.
    Agora não sei se nota sua palavra quanto ao reitor mas não a motivo nenhum para ter uma democracia para eleger o mesmo. Lembrando que a USP é uma universidade e não um estado a USP é uma organização do governo não a motivo para se escolher o seu administrador atravez de uma votação. Porem a sim motivo para se contrariar a permanencia de um mal administrador e a isso devemos sim lutar.
    Gabriel novamente noto que não leu meus comentarios anteriores e pesso que leia-os pois ja compartilhei o que me foi dito por moradores do crusp e tambem por funcionarios mas se o acha tão necessario vou repetilos.
    Ouvi varias pessoas que se diziam moradores do CRUSP nas assembleias afirmarem que invadiram o predio do crusp que tacaram gas lacrimogenio nas portarias e ate que invadiram o quarto e tacaram gas lacrimogino dentro do quarto de uma menina. Porem isso foi o que foi dito em assembleias e por achar as informaçoes fajutas resolvi ir ate o crusp e perguntar aos funcionarios e aos moradores que a mim eram desconhecidos todos me falaram a mesma coisa. Falaram que o crusp em momento algum foi invadido, que em momento algum tacaram gas lacrimogenio nas portarias e que em momento algum os quartos foram invadidos. Fassa o mesmo gabriel ao invez de escutar da boca de conhecidos do ME va ao loca pergunte e se informe.

    O problema gabriel sobre a maconha é que qualquer pessoa nota primeiro os defeitos de outro e depois suas qualidades pode dizer que isso é preconceito porem nosso cerebro age dessa forma em primeiro lugar jugamos as pessoas pela sua aparecia fisica dp pelo seu cheiro e outros fatores fisicos e apenas por utimo notamos a sua personalidade e a maconha esta presente na universidade de uma forma vergonhosa se voce for na fau como eu disse as pessoas não tentam nem se esconder enquanto fumam e logicamente isso vai gerar uma impreção contraria por parte da população e da midia. Isso gabriel não foi utilizado pela midia isso é um fato, se voce entra em um lugar e tem 50 estudantes normais mas apenas UM fumando maconha voce vai notar mais este um do que os outros 50 isso é algo cognitivo.

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  17. Senhores bandos de drogados, vagabundos, filhos de uma puta. Primeira mente quero dizer que todos "ceis" devem morrer com britadeiras perfurando seus orificeis anais, lenta e dolorosamente(e de preferencia em braza).

    Se a policia e corrupta e culpa de vocês!
    Se o governo e corrupto e culpa de VOCÊS!

    Primeira mente Gabriel Bichir Você e uma anta! Segundo Mauricio e relativamente facista, mas ele esta certo.

    A justiça vem do senso comum, antes de algo se quer virar lei ela ja era de consenso comum. Mesmo em sociedades sem lei existe justiça por causa do que a maioria acha certo.

    Outra coisa, forma de pensar da U.S.P da votação dela e uma merda, uma grande merda, uma merda epica digna a ser comparada com os epicos nordicos e babilonicos de tão grandiosa que ela e.
    Ja começa que a usp e uma universidade não uma faculdade, se tivesse votação(e não a palhaçada que e). Deveria ser como e em todo lugar que se presa uma votação GERAL onde todos aqueles que QUEREM vão juntos, em frente a uma urna escrevem no papelzinho(com as opções ja pre determinadas) e dizem o que estão pensando.
    Não essa palhaçada espalhada de cada curso, faculdade, predio.

    Se nos achamos que "ceis" são um bando de drogados, sendo verdade ou não. Eu não vejo em momento algum vocês provando o contrario... So afirmando o que a grande midia acha.

    E sobre a policia, ela ta certa! Tem que bater em vocês mesmo, bater muito ate dizer chega! "Ceis" não tão fazendo nem um tipo de revolução contra o governo corrupto(porque se tivessem de verdade não tariam badernando na usp e sim formando opnião publica para atacar o proprio governo do estado/pais).
    Tirar a policia da usp? Isso e uma tremenda babaquice das bem grandes, usp não e um estado independente. Ela faz parte do brasil e publica e como isso tem que ter policia sim!

    PS:

    Porra vocês são tão burros mas tão burros, que colocam o nome depois do anônimo! Se ta anônimo não poem o nome, isso não e carta onde o nome vem no final do post!

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  18. Maurício, depois te responderei com mais calma, pois agora estou em um notebook e não gosto de escrever textos longos nele.

    Com relação a esse VT, só posso dizer que sinto pena. Eu não deveria perder meu tempo escrevendo para um idiota como você, mas não se preocupe, não escreverei muito.

    Primeiro, escreva direito, por favor. "Ceis" não existe nem com infinitas aspas, a única coisa que você conseguiu com isso foi parecer um completo idiota.

    Seu texto não contém um único argumento; o que facilita meu trabalho, pois não há nada para refutar. A única coisa que vejo são preconceitos e o uso do senso comum mais raso, nada além disso.

    Outra coisa, se a polícia é corrupta isso nada tem a ver conosco, tem a ver com as instituições e com o Estado. Quero distância dessa polícia assassina e não vejo como qualquer estudante possa ser culpado pela corrupção dessa instituição. Com relação ao governo, ninguém é culpado pela sua corrupção; os cidadãos são culpados por elegerem pessoas incompetentes e corruptas, o que são coisas muito diferentes.

    Enfim, não me espanta que você não veja os estudantes provando o contrário, provavelmente as únicas coisas que você lê (se é que lê alguma coisa) são a Veja e Folha de São Paulo. Não fosse você uma pessoa ignorante e preconceituosa, teria encontrado na internet/facebook etc vários textos de estudantes mostrando suas versões e interpretações dos recentes eventos. A desinformação é sua, a culpa é sua, não nos culpe pela sua incapacidade.

    PS: se eu quero escrever como anônimo e colocar meu nome depois isso é problema meu, pare de ser tão imbecil e vá cuidar da sua vida; seu post infectou esse blog que, até então, estava com um bom nível de discussão.

    Gabriel Bichir

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  19. Estou no aguardo gabriel e junto com sua resposta responderei tambem sobre o que o VT disse.

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  20. Poh Gabriel estou aguardando sua resposta ja fazem 25 dias e sabe o que isso me parece? parece que quando alguém surge com bons argumentos vocês tendem a se afugentar.

    Então responderei apenas a este VT ou melhor não acho que tamanha estupides merece uma resposte porque já dizia o ditado aquele que responde a um tolo é um tolo também mas acho que posso comentar o post do VT e também a resposta do Gabriel ao VT a isso.

    Acredito que este VT seja nada mais nada menos que um entre os outro 90% da nossa sociedade que pense dessa forma ostensiva, cada dia mais esta é a visão das pessoas sobre nos estudantes da USP e o motivo disso é o que o próprio VT disse "Se nos achamos que "ceis" são um bando de drogados, sendo verdade ou não. Eu não vejo em momento algum vocês provando o contrario... So afirmando o que a grande midia acha." porem gabriel a sua resposta foi apenas " Enfim, não me espanta que você não veja os estudantes provando o contrário, provavelmente as únicas coisas que você lê (se é que lê alguma coisa) são a Veja e Folha de São Paulo. Não fosse você uma pessoa ignorante e preconceituosa, teria encontrado na internet/facebook etc vários textos de estudantes mostrando suas versões e interpretações dos recentes eventos. A desinformação é sua, a culpa é sua, não nos culpe pela sua incapacidade." quer dizer então que nos estudantes estamos provando o contrario? eu não vi nenhuma passeata para melhorar a nossa imagem e nem nada do tipo se a VEJA é a merda que é cabe a nos irmos atras de melhorar a nossa imagem e não esperar que pessoas como este VT venham atras de nos.

    Agora gabriel como voce me diz uma coisa como esta "Outra coisa, se a polícia é corrupta isso nada tem a ver conosco, tem a ver com as instituições e com o Estado. Quero distância dessa polícia assassina e não vejo como qualquer estudante possa ser culpado pela corrupção dessa instituição. Com relação ao governo, ninguém é culpado pela sua corrupção; os cidadãos são culpados por elegerem pessoas incompetentes e corruptas, o que são coisas muito diferentes." dizer que somos culpados apenas por eleger governantes ruins? Gabriel voce estuda mesmo na FFLCH? meu se a PM e as instituições são corruptas a culpa é totalmente nossa! no MINIMO por omissão, mas ai VT a culpa não é NOSSA e sim DE TODOS e isso inclui VOCÊ!

    Gabriel aguardo ainda sua resposta, não sobre este comentario feito as 3.31 da manha mas sim do anterior como me foi prometido.

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  21. Em primeiro lugar, quero fazer dois esclarecimentos. O primeiro é o seguinte: se você continuar com essa necessidade patológica de afirmar que eu não li/entendi os seus posts eu encerrarei a discussão agora mesmo. Isso tem nome: desonestidade intelectual. Você afirma que o seu "adversário" não te entendeu, não refutou seus argumentos e usa isso como desculpa para bloquear uma discussão. Se isso ocorrer denovo, eu pararei de replicar, simples assim. Em segundo lugar, o seu tom petulante muito me espanta, pois vem de alguém que está cometendo erros de português tão grosseiros que quase fizeram arder os meus olhos. Eu que lhe pergunto: em que unidade da usp você estuda?

    Enfim, continuemos. Realmente, você não falou nada diretamente de preferir o sistema representativo, foi uma dedução minha; visto que você criticou o sistema da assembleia, pensei que preferisse o sistema contrário. Se esse não for o caso, peço desculpas pela inferência indevida.

    É óbvio que quando falo que metade dos alunos aderiu à greve eu estou contabilizando a totalidade dos alunos pertencentes aos cursos em greve, e nada vejo de incorreto nesse raciocínio. Se o curso está em greve, logo os alunos dos cursos estão em greve (claro que eu sei que há alunos contrários à greve mesmo nesses cursos, assim como há alunos favoráveis à greve em cursos que não paralisaram...).

    Eu entendi que você é contra o sistema de votações da assembleia, só faltou você me dizer o porquê. E, de preferência, propor uma solução satisfatória. O Vergílio propõe plebiscitos e eu já expus minha opinião a respeito no post anterior. Em nenhum momento falei de julgar a qualidade dos votos. O que eu disse é que de nada adianta fazer um plebiscito virtual no qual a pessoa pode votar e depois continuar a assistir TV. Uma votação desse tipo precisa ser acompanhada de discussão e politização e isso só se atinge por meio do intercâmbio de ideias, seja na assembleia, seja em grupos de trabalho/estudo etc etc. A assembleia geral tem muito pouco espaço de discussão, mas isso é compreensível, pois ela é um espaço de deliberação. Os verdadeiros espaços de discussão são as assembleias de curso. Eu faço filosofia e posso dizer que as nossas assembleias foram exemplares: muita gente se pronunciou, vimos várias opiniões diversas, pesamos as consequências de cada uma; enfim, isso é fazer política. Não sei com relação aos outros cursos, mas a sua crítica não se aplica às assembleias que frequentei (mesmo o nosso quórum foi alto, passando dos 15%).

    Nós estamos falando do senso comum como duas coisas diferentes. Eu estou tratando do ponto de vista negativo, como uma visão massificada e ingênua que muitos defendem, você fala pensando num coletivo que serve como instância deliberativa. Eu uso "sociedade" como correspondente ao conceito que você quer passar; trata-se, aqui, simplesmente de uma questão linguística.

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  22. Embora eu tenha entendido o que você quer dizer, a sua frase "não existe pequeno e grande tudo depende da oportunidade o ato de se pagar cinquentinha para um guarda é o mesmo de se pagar cinco milhoes os valores não importam" me assustou muito. Você está caindo em um relativismo extremo, as duas coisas não são iguais e não devem ser tratadas como tal, pelo amor do bom Deus. E você tem visto muito Tropa de Elite, esse argumento de quem são esses caras que "financiam" o tráfico é muito ingênuo, para dizer o mínimo. Mesmo porque você acha mesmo que eu defendo uso indiscriminado de drogas no campus? Claro que não. O que eu defendo é que a própria usp tenha autoridade para lidar com isso, defina suas prioridades, treine sua guarda para agir como o conselho universitário achar melhor, não tendo de depender da ação violenta da pm. Veja como são coisas bem diferentes.

    E não acredito que se possa "melhorar a pm" no campus, também é uma utopia. A história é bem simples: queremos segurança, mas não vinda da pm. Trata-se de uma polícia assassina e completamente despreparada para lidar com um ambiente unviersitário, essa é a pm desde sempre, não há nada para ser melhorado. Muito pelo contrário, a pm deveria acabar. A usp é uma autarquia, ela tem autonomia para se auto-gerir, então faz todo o sentido do mundo ela poder escolher diretamente seu representante, não há problema nenhum nisso. Muito pelo contrário: os estudantes/professores e funcionários sabem dos problemas internos muito melhor do que o governador de São Paulo, cujo voto está sempre associado a afinidades pessoais ou interesses partidários.

    Com relação ao CRUSP não vou ficar aqui discutindo detalhes, se se jogou ou não gás lacrimogêneo no quarto etc etc. Isso não faz a menor diferença para mim, a violência ocorreu independentemente disso. A polícia formou um cordão de isolamento e impediu funcionários e estudantes de passarem, foi praticamente uma estratégia de guerra para evitar "reforços". Trataram os estudantes e trabalhadores igual lixo; muitos se atrasaram no trabalho por causa disso. Fora o vídeo que foi postado no youtube, no qual a menina é claramente ameaçada pelos policiais.

    Por fim, reitero o que disse, não é culpa da população que a pm seja desse jeito. Ela foi criada pelo governo e já surgiu como uma espécie de substituta da Guarda Nacional, extremamente violenta e militarizada. É muito fácil jogar a culpa de sua decadência nas mãos da sociedade e deixar de lado todo o processo histórico de formação dessa instituição, que está muito além das nossas mãos. E que omissão é essa da qual você fala? Quantas vezes não se protestou contra as ações dessa polícia, quantas vezes não se lutou para que ela mudasse? Mas ela é resquício da ditadura, violenta e assassina, ela não muda. E, pior, sempre há idiotas dispostos a defendê-la e falar que ela está certa em sair por aí matando seres humanos. Com relação ao governo acho que o que eu disse é bem claro: nossa culpa está em eleger pessoas corruptas, essa é a dimensão da culpa individual. Não vou ficar aqui analisando como o "ser-corrupto" imiscuiu-se na sociedade e nos comportamentos individuais, isso é outra história bem mais complicada e nem cabe aqui abordá-la.

    Há mais coisas que gostaria de dizer mas depois eu vejo isso, por enquanto é o suficiente.

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  23. Apenas um úlimo detalhe, um parágrafo que acabei deletando quando passei para o blog.

    A razão pela qual não respondi antes ao seu post não foi a qualidade dos argumentos, pelo contrário, foi a fraqueza deles (some-se a isso a preguiça das férias). Mas não pretendo passar por arrogante, elaborei minha resposta e pronto.

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  24. Caro gabriel. Em primeiro lugar afirmo não ter lido os post e comentarios e MANTENHO isso! Voce NAO LEU. Não tem problema voce nao ter lido! Mas nao afirme o contrario! Se voce tivesse lido saberia que sou portador de DISLEXIA! Ja q postei isso umas 3 vezes nesse blog. E tambem saberia a unidade em que estudo. Portanto PARE DE MENTIR! Ok?
    Em relação a sua ameaça infantil digo apenas que enquanto voce continuar a mentir não a necessidade dessa discução continuar.
    Sobre explicar porque sou contra o sistema atual de votação em assembleia, creio ja ter explicado pelomenos umas 3 vezes nesse blog porem irei explicar novamente. Gabriel não sou contra a assembleia e acho muito importante ter o espaço de discução porem votar logo apos esta discução não é uma coisa adequada. Em primeiro lugar não é possivel avaliar as informações fornecidas por outras pessoas que discutiram, em segundo lugar não teve tempo para digerir as ideias da forma correta e refletir a respeito. E isso é o mesmo que fazer boca de urna gabriel.
    O problema com o seu argumento contrario aos plebiscitos é que ele não se mantem. Se a solução dos plebiscitos fosse empregada como substituto das atuais assembleias seu argumento seria sim valido, porem se utilizarmos ele como ferramenta para completar as assembleias seu argumento deixa de fazer qualquer sentido. Ja que a discução seria realizada nas assembleias, porem as votações não.Isso solucionaria o problema da poca representatividade atual. Pessoas que não podem comparecer as assembleias poderiam votar. E pessoas que acreditem ja ter uma opinião formada sem a necessidade de continuar a discutir poderiam se expressar. Ou seja a discução continuaria a mesma coisa que é hoje porem iriamos expandir o direito de opinião de cada aluno da USP direito este que de forma alguma são respeitado atualmente.
    Gabriel com toda a sinceridade, em que mudo distorcido voce vive em que 15% é um numero ALTO? Não consigo imaginar UMA situação onde 15% seja considerado alto muito pelo contrario! Isso é vergonhoso e se gabar de meros 15% é ainda mais patetico!
    Porem sobre eu cair em “um relativismo extremo” digo apenas que não estou caindo em relativismo nenhum apenas fazendo uma observação sobre a natureza do ato que permanece a mesma independendo da quantia envolvida, utilizar do argumento “mas é pouco”não muda o ato apenas a intensidade dele gabriel logo são sim as mesmas coisas porem em intencidades diferentes.
    Gabriel garanto a voce que em nenhum momento passou pela minha cabeça que voce defende o uso indiscriminado das drogas dentro do campus. Porem não acredito que a propria USP tenha poder para resolver o problema.
    Tenho uma pergunta para voce gabriel. Voce ataca de mais a PM me diga uma coisa, alguma vez voce ja trabalhou na vida? Digo trabalhar de verdade para ganhar o seu dinheiro tendo de aguentar patrão mal humorado ficar suas 8 horas diarias trabalhando para no fim do mes receber um salario? Então vir um cara com uma tauros .380 e apontala em seu rosto mandando voce passar todas as coisas que voce possui se não ira levar um tiro na cara?

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  25. Pois bem gabriel eu ja! Te mostro pelomenos 3 BOs meus com relação a isso na saida do portão tres da USP portão que tenho de passar para ir para casa ja que não tenho carro e sou obrigado a andar apé ou de transporte publico. E te digo para mim a PM no campus não é exagero! É extremamente necessaria! Voce diz que podemos treinar a guarda universitaria para fazer um trabalho melhor, porem isso não é possivel gabriel, guarda nenhuma teria o treinamento necessario para reagir contra um bandido armado, e armar a guarda poderia ser ainda pior do que a PM ja que a PM tem um sistema de acompanhamento pscicologico e um treinamento muito mais avançado e MESMO assim tem as falhas que tem, imagine então dar poder de policia para uma pessoa qualquer sem um treinamento adequado e sem um acompanhamento pscicologico correto.
    E tambem em nenhum momento de minha vida eu recebi mals tratos por policiais muito pelo contrario sempre foram atenciosos e gentis comigo, mesmo eu tendo estudado em colegio publico morado em pé de favela e etc. Não nego a existencia do mal comportamento policial porem parto do principio de que se eu for educado e não tiver motivo para temer nada ira me acontecer e ate hoje tem funcionado muito bem.
    Agora me espanta vindo de um cara que diz a frase: “Muito pelo contrário, a pm deveria acabar” falar que estou vendo de mais o Filme tropa de elite. Porem gabriel o quis dizer quando falei em quem financia o sistema foi bem diferente do sentido empregado no filme. Tem um proverbio que diz que devemos acabar com os traficantes pois sem os traficantes não averiam usuarios. Porem a reciproca tambem é validade se acabarmos com os usuarios tambem acabaremos com os traficantes no fundo ambos tem a mesma culpa no sistema gabriel.
    Quanto a culpa da PM ser como é mantenho o que disse de que é de cada cidadão individualmente e não vejo necessidades de melhorar o que ja foi dito.
    Agora gabriel porfavor se acha mesmo necessario a utilização de argumentos provocativos vindos da forma com a qual eu escrevo então melhor seria que não me respondesse. E procure no google o que é dislexia e como ela funciona pelo visto vai ser importante para voce.

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  26. Então realmente encerramos por aqui, não tenho interesse nenhum em responder a esse último post. Meu objetivo era denunciar o seu tom petulante na resposta, o que eu falei sobre o jeito que você escreve era só para reforçar essa ideia. O fato de você ter dislexia não muda o fato de que o que você fez foi desonestidade intelectual; pouco me importam os erros de português diante disso. Não fiz ameaça alguma e muito menos me considero mentiroso, todos os argumentos que você usa já vi milhares de vezes nesse blog, não sou eu quem está chovendo no molhado. Não ter lido 100% dos posts do blog não significa que eu não esteja bem interado sobre a discussão. Sem mais.

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  28. Muito fácil é fugir da discussão mostra bem o tipo de pessoa que intera o movimento do qual você faz parte.

    desonestidade intelectual quem esta fazendo Gabriel é você. que utiliza de poucos argumentos para fugir de uma discussão ofende deliberadamente os outros que postam nesse blog e ainda se acha superior a eles.

    Você não denunciou meu tom petulante apenas tentou me ofender baseado em meus erros de português gerados por uma deficiência minha. sinto muito mas isso só mostra o quanto seus argumentos são fracos...

    Não vejo problema algum em você não ter lidos os posts do blog mas falar o contrario ATE ONDE EU SAIBA é sim mentira e isso você fez! "Li muito bem todos os argumentos que foram usados nesse blog, inclusive os seus, Maurício." então como não se considera mentiroso?

    Quanto a chover no molhado muito me impressiona você falar isso já que é o que tem feito desde o momento que começou a responder aqui utiliza argumentos batidos sem fundamento e ainda tenta criticar os outros.

    Gabriel encerro esta discussão com apenas mais uma observação cresça aprenda a conversar porque se continuar assim vai se tornar um péssimo filosofo.

    PS: o VT te ensinou a postar o nome antes de falar ou você conseguiu aprender sozinho?

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  29. Desde o primeiro post você tentou, insistentemente, apontar a minha incapacidade de entender o que você escreveu e os tópicos que estavam em jogo. Acho que ainda fui tolerante demais, não deveria ter respondido nem o seu primeiro post, pois é você que deveria trabalhar mais as suas habilidades comunicativas. Dialogar é ouvir o outro e em nenhum momento você o fez; você projetou e idealizou um interlocutor e já começou a discussão colocando-se em um patamar superior, acima do bem e do mal. Não foi você quem disse que eu não sabia diferenciar o certo do errado? e depois ainda reclama quando eu digo que foi petulante?

    Não se faça de rogado, nem de pobrezinho e aproveite para pesquisar o que é desonestidade intelectual, antes de falar bobagens. Mais engraçado ainda é você dizer que eu "fugi da discussão". Com você já vi que não é possível discutir, acho que é melhor eu esperar a volta do Vergílio e tentar dialogar diretamente com ele, pois os posts dele são bem mais interessantes e mais bem argumentados. Evite essa ironia tosca que eu vejo no seu texto, ironia é para poucos, meu caro. Eu sugiro que você nem responda a esse post, porque depois desse seu último comentário eu não tenho intenção alguma de parar.

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  30. Pensei que você não responderia mais Gabriel mas vejo que nem nisso mantem a sua palavra.

    Gabriel diversas vezes você demonstrou não ter entendido/lido o q tinha sido falado porem continuou a afirmar ter lido e entendido porem no ultimo post seu você finalmente admitiu não ter lido.E a isso eu chamo de falta de caráter pois afirmava ter feito algo que não fez.

    Agora quanto a ser melhor esperar a volta do professor joão concordo plenamente, sua capacidade argumentativa supera em muito a minha e não no que descordar disso.

    Agora quanto a minha ironia ou a minha petulância você deveria saber lidar com isso desde o principio ninguém pediu para você responder meu texto você o fez porque quis.

    Agora quanto a sugerir que eu não responda... acho interessante utilizar-se desse recurso para tentar inutilmente ganhar de uma discussão o que é bem tipico daqueles que compartilham de sua opinião tentar ganhar por W.O. Incrível é que você só prova o que foi dito nesse blog em todos os pontos

    Agora eu é quem sugiro que não responda a esse comentário já que só esta provando todos os pontos argumentados contra você e aqueles que compartilham de sua opinião.

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  31. Não, não, eu faço questão de responder. E só você mesmo para achar que eu quero "vencer" por W.O hahahahaha

    Me diverti com esse comentário, estou começando a achar que seu problema é ingenuidade e não petulância. Achar que o debate é uma disputa para ver quem ganha? Se esse é o seu conceito de debate, só tenho a lamentar. Vou deixar isso bem claro para você parar de insistir na mesma coisa: em nenhum momento eu admiti não ter lido, muito pelo contrário, eu li. Antes de começar essa discussão, eu já tinha lido todos os posts do Vergílio e uma parte dos comentários, inclusive os seus, porque me lembro do seu nome em outros posts.

    Para sua infelicidade, não houve mentira alguma. No entanto, quando fui rever esses posts de que tanto você fala, vi que a maioria deles era de Novembro (onde você dizia sua unidade na usp e comentava a dislexia etc). Quando eu te respondi aqui, já havia passado um bom tempo, é óbvio que eu não iria lembrar de todos os argumentos que você usou. E, devo acrescentar, não há nada que você disse antes que o meu post não tivesse contemplado, as suas posições estavam claramente contempladas na minha crítica. Quem não percebeu isso foi você, preferiu se garantir por trás da arrogância do que admitir o óbvio.

    Veja, eu demonstro a sua ingenuidade. Você sequer entendeu o argumento de que a pm deveria acabar, você interpreta isso como ausência de qualquer policiamento. Como se eu estivesse pregando aqui a instauração do anarquismo e a ausência de qualquer autoridade! Você fala como se a pm fosse a única capaz de te proteger, devido ao seu "treinamento". Ah, meu Deus! Nesse mesmo momento esse excelente treinamento já causou mais de 3 mortes lá no Pinheirinho, invadiram um local com mais de 1600 famílias sem a autorização da justiça e estão promovendo um banho de sangue. Eis o grande treinamento e preparo da pm! O que eu disse, e que outros disseram antes nesse blog, aconselho que você leia melhor, é que não é esse tipo de polícia assassina que queremos em nossas ruas. É evidente que é possível outro tipo de instituição com outro tipo de preparo; o Brasil é o único país DO MUNDO que tem uma polícia que mata tanto. E, mesmo assim, os níveis de violência ainda são absurdos. Isso já deveria bastar para mostrar como essa instituição não funciona e não pode permanecer assim. Quantos inocentes morreram e ainda morrem em suas mãos? A sua segurança na ruas poderia muito bem ser feita por outra polícia, agora quero ver você usar esses seus argumentos para as inúmeras mães que perderam seus filhos inocentes nas mãos da pm, que os estão perdendo exatamente agora lá no Pinheirinho.

    Mais um exemplo: "Sobre explicar porque sou contra o sistema atual de votação em assembleia, creio ja ter explicado pelomenos umas 3 vezes nesse blog porem irei explicar novamente. Gabriel não sou contra a assembleia e acho muito importante ter o espaço de discução porem votar logo apos esta discução não é uma coisa adequada." Eu já entendi há um século que você não é contra a assembleia, se você tivesse lido o que eu escrevi com atenção não insistiria nisso. E tudo o que você fala depois, da votação da assembleia, eu já refutei no meu primeiro post. Ou seja, passamos um século discutindo para você voltar a um argumento que foi a primeira coisa que eu analisei. E ainda é incapaz de interpretar corretamente! Quantas vezes eu não disse que aceito de bom grado o plebiscito como complemento das assembleias? Já perdi a conta e você defende isso me acusando e usando essa mesma ideia como sua. Será que percebe agora o porquê de eu não querer responder o seu post? É tanta incoerência, ingenuidade e arrogância que eu percebi que a discussão não seria frutífera, que não chegaria a lugar algum.

    Enfim, já que você quer tanto que eu cumpra minha promessa, agora eu a cumprirei. Não responderei mais; o que faltava dizer eu já disse nesse post, então sinta-se à vontade para fazer o que quiser.

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  32. Gabriel estou cansado de seus textos provocativos e sem nenhuma analise do que foi discutido. se eu disse algo que o tenha ofendido peço sinceras desculpas pois ate o seu comentário do dia 13 de janeiro não foi esta a intenção sinceramente. Porem se escrevo de forma ostensiva esta é a minha forma de escrever e a faço com meus amigos e qualquer outra pessoa que venha a conversar comigo se nao sabe lidar com algo do tipo nao deveria estar discutindo.

    Porem ha todo momento seu texto é carregado de ofensas inclusive até na forma com que escrevo. diversas vezes você atacou pontos que não tinham absolutamente nada a ver com o que eu tinha dito, Por exemplo quando disse o absurdo de que eu preferia o sistema representativo ao direto, porem em momento algum discutiu com civilidade os tópicos realmente pertinentes. como quando disse que eu "me apego de mais a números" este foi seu argumento contrario aos DADOS que estava disponibilizando.

    O que acho engraçado é que em momento algum você veio a explicar o porque os dados ou os números que falo são errados muito pelo contrario simplesmente disse estarem errados você a isso só comenta: "tudo o que você fala depois, da votação da assembleia, eu já refutei no meu primeiro post" seus posts para "refutar" o que foi dito se baseiam no que você chama de "qualidade" e ai eu te pergunto quem esta sendo arrogante meu caro? diz para eu não jugar certo e errado mas você e os que compartilham de sua opinião tem este direito não é mesmo?

    Se te falta memoria para relembrar aqui esta: “Se a quantidade estiver a serviço da qualidade, não vejo problema em desenvolver novos métodos de votação, contanto que seja algo bem pensado. Se for feito de qualquer jeito, acabará como na poli, onde foi feito um plebiscito e apenas 10% votaram.” Aqui diz claramente que o plebiscito da POLI não teve qualidade ja que teve apenas 10% de pessoas envolvidas porem devo te lembrar que nas assembleias gerais contamos apenas com 7.5% com no maximo 1500 estudantes sendo que na poli contaram com 709,4 estudantes.E em diversos momentos você utiliza de dados distorcidos para se beneficiar como por exemplo os seus "falhos" 10% de comparecimentos no plebiscito da poli porem quando analiso o comparecimento em assembleias gerais que chega a 7.5% você os considera incríveis ou os 15% de sua unidade nesse ponto simplesmente digo, ou você não sabe contar ou tem uma visão muito aberta do que é grande ou pequeno.

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  33. Em momento algum voce “analisou” como diz os argumentos contrarios as votações em assembleias quando foi dito que os atuas Cas manipulavam a votação voce simplesmente chutou o argumento para baixo do tapete : “Há sim manobra em algumas assembleias, por parte de certos grupos. Ninguém nega isso. Mas, novamente, isso não deslegitima o espaço da assembleia, é simplesmente um alerta de que esse espaço deve ser repensado e remodelado. Uma crítica minha, por exemplo, é a dependência excessiva do modelo partidário: o ME vira uma infinidade de partidos e se perde a ideia de um coletivo forte. Enfim, também não vou aprofundar isso agora.” Veja bem o que voce diz.Diz claramente que TEM MANIPULAÇÃO porem isso não deslegitima a assembleia... e ainda termina dizendo que não vai se aprofundar no assunto GABRIEL ESTE É O ASSUNTO!!! GABRIEL O QUE ESTAMOS DISCUTINDO AQUI PELO AMOR DE DEUS??? Isso que tem sido discutido desde o momento que o blog foi iniciado não por mim mas pelo professor e por diversas outras pessoas. Para mim isso n~ao refuta argumento nenhum apenas concorda com ele porem parece-me que tem medo de se aprofundar no assunto. quando tento dar continuidade a isso você simplesmente iguinora. então te pergunto porque isso? eu sei bem a resposta porque é MUITO mais conveniente a você fingir que não existem ou iguinorar os problemas do ME.
    Quanto a dizer “Eu já entendi há um século que você não é contra a assembleia, se você tivesse lido o que eu escrevi com atenção não insistiria nisso.” Te pergunto em que momento disse que voce não teria entendido isso? Em que momento de sua leitura distorcida voce viu isso? Eu acredito que tenho o direito de reinteirar o que disse anteriormente sem que alguem fique ofendido não?

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  34. Quanto ao que disse anteriormente “Eu entendi que você é contra o sistema de votações da assembleia, só faltou você me dizer o porquê. E, de preferência, propor uma solução satisfatória” ja tinha anteriormente explicado isso DIVERSAS VEZES inclusive quando voce respondeu a barbaridade de que nao iria se aprofundar no assunto e mesmo assim repitiu a pergunta ja tinha sido dito MILHOES de vezes sobre os plebiscitos incluindo ate a sujestao de foruns e discucoes onnline para complementar assembleias antes de uma votacao nao presencial. Te pergunto como diz voce que isso nao foi discutido e nem proposto?

    Novamente vejo-o colocar argumentos não ditos em minha boca "assim como no caso do sistema representativo/direto" em nenhum momento disse que voce quer um mundo sem policia ou nada do tipo apenas disse que sua solucao proposta era inviavel voce em nenhum momento discute a criacao de uma nova policia apenas discute o fim da atual e diz que a guarda universitaria deveria ser melhor treinada e substituir a atual PM ao qual eu simplesmente respondi ser inviavel pela falta de treinamento. A guarda universitaria e constituida de pessoas normais das quais nao estao aptas a portarem armas de fogo “e possivelmente a PM atualmente nao esta tambem” porem voce estaria trocando apenas um problema por outro e nao o solucionando. Voce deveria parar de colocar palavras na boca dos outros e ainda tirar conclusoes do que foi dito sem ler direito e nao e nem a primeira e nem a segunda vez que voce faz isso entao eu digo sim. OU TE FALTA CAPACIDADE DE INTERPRETACAO DE TEXTO OU VOCE ESTA FAZENDO ISSO DE PROPOSITO.

    Agora como diz nao ser mentiroso? Se voce o disse: “"Li muito bem todos os argumentos que foram usados nesse blog, inclusive os seus, Maurício." Olha bem a utilizacao da palavra TODOS ai para quem quiser ler e depois: “Não ter lido 100% dos posts do blog não significa que eu não esteja bem interado sobre a discussão. Sem mais.” Gabriel TODOS quer dizer 100% e nao QUASE 100% ou ainda 10% e isso o torna um mentiroso.

    Quanto ao dizer que nao lembrava de meus posts por ter se passado muito tempo eu pedi, ou ate mesmo IMPLOREI para voce re-lelos porem voce diz ja os ter lido e que sabia sobre o que eu estava falando “outro sinal de sua arrogancia coisa a qual me acusa nao?”. Porem em nenhum momento durante a discucao demonstrou isso simplesmente afirmou algo que nao era verdade.

    Voce diz: “E, devo acrescentar, não há nada que você disse antes que o meu post não tivesse contemplado” sinto gabriel mas no fundo seus posts nao contemplaram nada foram cheios de superficialidades e ataques pessoais. Te falta argumentos em tudo o que e discutido em nenhum momento voce rebateu as criticas as falhas das assembleias em nenhum momento rebateu as criticas ao ME a unica coisa que fez aqui foi rebater o que disse ser a minha arrogancia. Minto tambem utilizou de argumentos sem fundamento como quando diz: “É óbvio que quando falo que metade dos alunos aderiu à greve eu estou contabilizando a totalidade dos alunos pertencentes aos cursos em greve” isso como ja foi dito nesse blog uma sentena de vezes nao quer dizer nada ja que em primeiro lugar metade dos curcos nao ‘e metade da usp. E que e obvio que nessa “metade” que voce diz nem metade ‘e a favor das greves e isso novamente entra na representatividade das assembleias assunto que vem sendo discutido aqui desde o principio.

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  35. Quanto a suas alegaçoes sobre a PM acredito ja ter discutido este assunto o suficiente para mostrar que nao a acho perfeite e que acredito ser necessario um remodelamento entao porque pinta como se eu a defendese?

    Por utimo gostaria de dizer que nao me importo que nao me responda porem se o fizer que o fassa com maturidade e sem ofensas pessoais como tanto foi feito por voce aqui nesse blog.

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